O público presente na manifestação unificada das centrais sindicais, realizada em 1º de maio em São Paulo, foi superior ao do ano anterior, porém inferior aos números registrados em eventos do Dia do Trabalhador anteriores à pandemia.
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A avaliação é do presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah, um dos organizadores do ato. Em 2024, o evento reuniu aproximadamente 2 mil pessoas no estacionamento do estádio do Corinthians, na zona leste, mesmo com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A baixa adesão na época foi interpretada como um fracasso pela oposição e prejudicou a imagem do petista.
Para Patah, as principais pautas levantadas pelos sindicatos nos atos de 2025, como o fim do 6 x 1, a redução de jornada e a regulamentação dos trabalhos por aplicativo, podem atrair jovens para o movimento sindical. Segundo o dirigente, os sindicatos ainda estão “muito distantes” das questões atuais da juventude e o segmento precisa ter “paciência” para conquistar esse público.
“É uma transformação significativa. Estamos conduzindo campanhas robustas nas redes sociais para apresentar às pessoas que em breve precisarão representar os sindicatos, nos substituindo. É necessário buscar elementos que incentivem o interesse dessa juventude em participar do movimento sindical”, declarou o líder.
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Fonte: Metrópoles
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