61% dos brasileiros não votariam em candidato que prometa anistia a Bolsonaro, aponta Datafolha
Ex-presidente enfrenta acusações por tentativa de golpe de Estado no STF.

Um levantamento da Datafolha, publicado hoje no jornal Folha de S.Paulo, indica que 61% dos eleitores não votariam em um candidato que apresentasse promessa de anistia para o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros acusados de tentar um golpe de Estado.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O ex-presidente enfrenta acusações de envolvimento em uma tentativa de golpe em um processo que está em andamento no Supremo Tribunal Federal (STF). O STF já condenou indivíduos que participaram dos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.
O Datafolha consultou 2.004 indivíduos com 16 anos ou mais, em 130 municípios, acerca de uma hipotética votação em um candidato que defendesse a anistia para Bolsonaro e aos condenados. Destes, 61% declararam que não votariam, 14% que talvez votariam, 19% que votariam e 6% não souberam responder.
LEIA TAMBÉM:
● O Congresso define prioridades na retomada das atividades parlamentares
● Manifestação de apoio a Bolsonaro em SP atrai aproximadamente 37 mil participantes, aponta levantamento da USP
● Executivo demonstra resistência em renunciar à retórica contrária a Trump e pode complicar o diálogo com os EUA
Os governadores Tarcísio de Freitas (Republicanos), de São Paulo, Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais, Ronaldo Caiado (União), de Goiás, e Ratinho Júnior (PSD), do Paraná, já manifestaram em diversas ocasiões seu apoio à anistia para os envolvidos na ocorrência.
Julgamento
Iniciou-se na quinta-feira (31) o período de 15 dias para que a defesa de Bolsonaro e de outros seis réus apresentem ao STF suas alegações finais sobre o processo.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O Ministério Público Federal já apresentou suas alegações e justificou a condenação de Bolsonaro, assim como de seis réus: Alexandre Ramagem, Almir Garnier, Anderson Torres, Augusto Heleno, Paulo Sérgio Nogueira e Walter Braga Netto.
Após o período de alegações finais, o processo será julgado pela Primeira Turma do STF.
Fonte por: Brasil de Fato