61% dos eleitores não consideram a influência de Trump relevante no caso envolvendo Bolsonaro
A maioria não acredita que o presidente americano consiga reverter a inelegibilidade do ex-presidente, afirma Quaest/Genial.

Uma pesquisa da Quaest/Genial indica que a maioria dos eleitores brasileiros (59%) não acredita que o presidente dos EUA, Donald Trump (Partido Republicano), conseguirá desfazer a inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Trinta e um por cento dos entrevistados acreditam que o presidente americano possui poder para alterar a decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que proíbe Bolsonaro de concorrer a eleições até 2030. O levantamento foi publicado nesta segunda-feira (28.jul.2025). Segue a íntegra (PDF – 1 MB).
A dúvida em relação à habilidade de Trump em influenciar a situação judicial de Bolsonaro se estende também ao eleitorado apoiador do ex-presidente. Dentre os que votaram em Trump no segundo turno das eleições de 2022, 45% consideram que as ações do líder norte-americano não serão suficientes para modificar o cenário judicial envolvendo o ex-presidente Bolsonaro, e 46%, acreditam que sim.
LEIA TAMBÉM:
● Museu Tailandês remove obras de minorias devido à pressão da China
● Trump questiona números oficiais sobre o mercado de trabalho
● Motta afirma que a anistia desvia a atenção de outras questões prioritárias do Brasil
A descrença é ainda maior entre os eleitores de Lula, atingindo 69%. Apenas 23% acreditam que Trump pode reverter a decisão.
Ao analisar o posicionamento político, aponta-se que 40% dos considerados “mais à direita” e 52% dos bolsonaristas acreditam na influência do republicano. Já entre lulistas/petistas e os que são “mais à esquerda”, 67% e 80%, respectivamente, não acreditam na possibilidade de o cenário ser revertido.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Uma pesquisa realizada entre 10 e 13 de julho consultou 2.004 eleitores com distintos perfis políticos para analisar a percepção sobre a influência internacional em questões jurídicas no Brasil. O erro amostral é de 2 pontos percentuais. O intervalo de confiança é de 95%.
Fonte por: Poder 360