7 benefícios da rúcula para a saúde

A rúcula, cientificamente denominada Eruca sativa, é uma hortaliça de folhas verde-escuras originária da região do Mediterrâneo. Pertence à família Brassicaceae – a mesma da couve, couve-flor, repolho e brócolis – e seu consumo é altamente recomendado, pois é rica em nutrientes essenciais.

08/05/2025 19h35

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(Imagem de reprodução da internet).

A rúcula, cientificamente denominada Eruca sativa, é uma hortaliça de folhas verde-escuras originária da região do Mediterrâneo. Pertence à família Brassicaceae – a mesma da couve, couve-flor, repolho e brócolis – e seu consumo é altamente recomendado, pois é rica em nutrientes essenciais para o bom funcionamento do organismo, contribuindo de diversas maneiras para a saúde.

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Abaixo, observe alguns dos benefícios da rúcula para a saúde!

Auxílio no gerenciamento do peso.

Em conjunto com uma alimentação equilibrada e a prática de atividade física, o consumo regular de rúcula é um excelente aliado no controle do peso. Isso ocorre porque essa hortaliça folhosa aumenta a sensação de saciedade graças à presença de fibras em sua composição, que retardam o esvaziamento gástrico e auxiliam na redução da ingestão calórica nas refeições subsequentes. O vegetal também apresenta baixo valor calórico, tornando-se uma opção nutritiva e leve para incluir em dietas.

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Fortalece os ossos

A rúcula é uma fonte valiosa de minerais, incluindo cálcio, fósforo e magnésio, essenciais para a saúde óssea. Segundo a Tabela Brasileira de Composição de Alimentos (TBCA), da Universidade de São Paulo (USP) e da Food Research Center (FoRC), 100 gramas da hortaliça crua entregam cerca de 107 mg de cálcio, 31,4 mg de fósforo e 23,9 mg de magnésio. Adicionalmente, suas folhas contêm vitamina K, nutriente que favorece a fixação do cálcio nos ossos, contribuindo para a prevenção de doenças como osteoporose e osteopenia.

Promove a saúde cognitiva.

A rúcula, devido à presença de compostos como luteína, folato (vitamina B9), nitrato e filoquinona (vitamina K), pode auxiliar indiretamente na saúde da memória. O estudo “Nutrients and bioactives in green leafy vegetables and cognitive decline”, publicado no American Academy of Neurology (AAN), valida esse efeito.

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O estudo, com 960 participantes do Projeto Memória e Envelhecimento, examinou dados de questionários sobre hábitos alimentares e testes cognitivos aplicados entre os anos de 4 e 7. Os resultados demonstraram que o consumo de vegetais de folhas verdes esteve relacionado a um declínio cognitivo mais lento.

O consumo diário de cerca de uma porção de vegetais de folhas verdes e alimentos ricos em filoquinona, luteína, nitrato, folato, α-tocoferol e kaempferol pode auxiliar na diminuição do declínio cognitivo associado ao envelhecimento. A rúcula contém essas substâncias, embora apresente um teor de α-tocoferol (vitamina E) relativamente menor.

Reforça o sistema imunológico.

A rúcula, rica em vitamina C (cerca de 57,8 mg em 100 g, conforme a Tabela Brasileira de Composição de Alimentos), contribui para o fortalecimento do sistema imunológico, devido à sua ação antioxidante que combate os radicais livres, protegendo as células do organismo e reforçando as defesas naturais do corpo. É importante ressaltar que o corpo não produz vitamina C, necessitando do consumo regular de alimentos com essa nutriente.

Melhora a digestão

O enxofre da hortaliça, que lhe confere sabor amargo, auxilia no alívio de problemas como indigestão e azia. Isso se deve à participação desse mineral na formação de compostos bioativos, como os glucosinolatos, que estimulam a produção de enzimas digestivas no fígado e no estômago, favorecendo a quebra eficiente dos alimentos e a absorção dos nutrientes.

Diminui o risco de diabetes

O estudo “A fração rica em ácidos graxos da extração de folhas de Eruca sativa (rúcula) exerce efeitos antidiabéticos em células musculares esqueléticas cultivadas, adipócitos e hepatócitos”, publicado na revista médica Pharmaceutical Biology, conduziu testes em ensaios de tubos de ensaio com cinco tipos distintos de extratos de folhas de rúcula, empregando métodos com diversos níveis de polaridade, para avaliar se os extratos auxiliavam as células na absorção de glicose.

Os resultados demonstraram que um dos extratos, denominado ES3 – obtido com álcool a 95% e separado em duas frações: uma com gorduras saponificáveis e outra com gorduras insaponificáveis – apresentou atividades antidiabéticas e pode ser útil no tratamento do diabetes tipo 2.

No entanto, são necessários mais estudos para comprovar essa vantagem. Além disso, o consumo de rúcula não substitui o tratamento e o acompanhamento médico em casos de diabetes.

Manutenção da saúde dos olhos.

A luteína não só contribui para a saúde cognitiva, como, em conjunto com a zeaxantina, ajuda a filtrar a luz azul e a neutralizar os radicais livres que podem danificar as células da retina. Outro nutriente benéfico para a visão presente na rúcula é a vitamina A, essencial para a manutenção da saúde da retina – especialmente da mácula, região responsável pela visão central e detalhada. Com isso, o consumo regular da hortaliça pode auxiliar na prevenção de doenças oculares como a degeneração macular relacionada à idade e a catarata.

Fonte: Carta Capital

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