“A defesa de Moro afirma que a demissão não vai ocorcem”, rebate tendo em vista a ameaça de remover de seu mandato
15/12/2023 às 3h05
A defesa do senador Sérgio Moro (União Brasil-PR) afirmou na noite da última quinta-feira (14) que acredita na improcedência da ação que pede a perda de mandato dele.
A manifestação aconteceu porque o Ministério Público Eleitoral do Paraná concordou com a cassação de Moro. O senador é acusado de utilizar recursos de um partido grande como se estivesse concorrendo à presidência, mas na verdade estava disputando uma eleição menor, para o Senado.
O advogado Gustavo Guedes respeita, mas tem uma opinião diferente do parecer do Ministério Público Eleitoral do Paraná. Ele acredita que as despesas podem ser justificadas.
Guedes argumenta que houve uma falha no processo, pois considerou gastos fora do Paraná e despesas que não têm relação com a campanha eleitoral, como por exemplo de segurança para não ser alvo de ataques do PCC, como despesas pré-eleitorais.
O advogado de Moro fez uma nota dizendo que os dados usados no parecer são exagerados. Ele disse que dos 20 milhões alegados pelo PT e dos 6 milhões do Podemos, já conseguiram reduzir o número para 2 milhões. Eles continuarão a reduzir esse número para convencer os juízes do TRE e mostrar que a acusação é infundada.
Leia também:
Procon Goiás Alerta Consumidores: Evite Fraudes na Compra de Azeite de Oliva
A data limite para pedir uma seção acessível para as eleições de 2024 é em julho
O TRE-RJ planeja registrar a biometria de 4,3 milhões de eleitores em 100 dias
O advogado do PT, Luiz Eduardo Peccinin, defendeu a posição do MP.
“Desde o início do processo, os autores foram adjetivados de todo o tipo de leviandades. Nos acusavam de perseguição. Hoje, a Procuradoria Regional Eleitoral do Paraná, em um parecer atento aos valores fundamentais de nossa democracia, reconheceu a necessidade de procedência de nossa ação e que o Senador violou a lei, trapaceou para vencer as eleições. Temos certeza que a justiça eleitoral do Paraná não se furtará a sua história de intransigência com o abuso de poder, cassando e declarando a inelegibilidade de Sérgio Moro e seu suplente”, disse.