Hamas afirma que só libertará os reféns se um acordo de cessar-fogo permanente for estabelecido

O Hamas pediu recentemente que Israel pare de lutar para que os reféns em Gaza sejam libertados.

No entanto, o grupo armado começou a negociar desde então, mostrando que o Hamas não está completamente contra a exigência, segundo duas fontes que estão a par das discussões.

Israel esperava a rejeição inicial do Hamas à exigência, de acordo com uma fonte. No entanto, as conversas ocorridas desde então são vistas como uma abertura e o início de negociações complexas em andamento.

Apesar das recentes negociações entre Israel, Hamas e o apoio dos Estados Unidos e Catar, as negociações não estão progredindo muito neste momento, segundo fontes informaram.

Uma fonte disse que o progresso está acontecendo devagar, mas ressaltou que o fato de Israel e o Hamas concordarem em retomar as negociações é um avanço importante por si só.

O líder de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou na terça-feira (2) que o grupo armado parecia ter diminuído sua posição após o prazo dado para reféns. Ele não deu mais informações sobre o assunto.

“O esforço continua, há contato, não foi interrompido. Houve um ultimato do Hamas, agora abrandou ligeiramente”, pontuou.

Agora espera-se que Israel responda ao Catar e comece a tomar medidas para chegar a acordos, conforme informantes do processo de negociação.

Desde o ataque que ocorreu em 7 de outubro de 2023, seis americanos ainda não foram encontrados. Este ataque foi realizado pelo Hamas contra Israel.

Na semana passada, Judi Weinstein Haggai, uma pessoa com cidadania tanto israelense como americana, faleceu. Seu marido também faleceu há duas semanas. Desde o começo da guerra, apenas quatro reféns americanos conseguiram ser libertados.

O assessor de segurança nacional do presidente dos EUA, Jake Sullivan, conversou na terça-feira com o ministro de Assuntos Estratégicos de Israel, Ron Dermer, sobre a libertação dos reféns. A discussão também abrangeu outros assuntos em andamento. A informação foi fornecida pelo porta-voz da Casa Branca, John Kirby.