Moraes permite acesso às mensagens de Carlos Jordy; parlamentar presta depoimento na PF
18/01/2024 às 14h48
O deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ) está sendo ouvido pela Polícia Federal (PF) hoje (18), após ter sido alvo de busca e apreensão ordenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no contexto da Operação Lesa Pátria. A Procuradoria-Geral da República (PGR) apoiou a medida de busca e apreensão contra o líder da oposição na Câmara.
O ministro do STF, Alexandre de Moraes, autorizou a quebra de sigilo telemático de Jordy. Em sua decisão, Moraes permite que os investigadores acessem mensagens no celular do parlamentar, computador, mídias e aparelhos telefônicos apreendidos, além de e-mails e contas nas redes sociais, aplicativos e serviços de mensagens, para análise e perícia.
Antes, agentes da PF estiveram no gabinete do parlamentar na Câmara e em sua residência em Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro. Em Brasília, foram apreendidos um laptop e documentos pelos policiais.
Posição Contrária (o outro lado)
Jordy se pronunciou nas redes sociais sobre a operação desta manhã. Ele afirmou que considera a ação “autoritária, sem base, sem qualquer indício, sendo apenas uma tentativa de perseguir, intimidar e criar uma narrativa às vésperas da eleição municipal”.
“É inacreditável o que nós estamos vivendo. Esse mandado de busca a apreensão, determinado pelo ministro Alexandre Moraes, é a verdadeira constatação de que nós estamos vivendo uma ditadura. Eu, em momento algum do 8 de janeiro, incitei, falei para as pessoas que aquilo ali era correto, pelo contrário, em momento algum eu estive nos quartéis generais quando estava acontecendo todos aqueles acampamentos.”
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“Nunca apoiei qualquer tipo de ato antes ou depois de 8 de janeiro, embora as pessoas tenham todo o direito de expressar suas opiniões contra o governo eleito”, disse Jordy.
O STF declarou que, por enquanto, não irá comentar as acusações feitas por Carlos Jordy.