Em uma lista da Interpol, um brasileiro foi detido após a compra de um carro Maserati na Itália
15/04/2025 às 2h12

Luiz Eduardo Auricchio Bottura, brasileiro com 47 anos, é considerado como um dos maiores fraudeiros do Brasil. Ele foi apelidado de “golpista serial” pela Justiça e tem pelo menos 500 vítimas atribuídas a ele, alvo de esquemas sofisticados envolvendo policiais corrompidos até membros do Judiciário.
Luiz Eduardo é natural do Mato Grosso do Sul e era um fugitivo da Justiça paulista, que emitiu uma ordem de prisão contra ele em novembro passado. Ele também estava na lista vermelha da Interpol (Polícia Internacional).
Fugitivo na Itália pelo menos desde janeiro – país onde é cidadão – Luiz gastou extravagantemente, chamando a atenção das autoridades europeias ao comprar um Maserati Gran Cabrio, carro de luxo valorizado em quase dois milhões de reais.
4º dia último é quando Luiz foi preso na cidade Selvazzano. A notícia foi divulgada pela mídia local. Raquel Fernanda Oliveira, esposa dele, também foi detida em novembro do ano passado sob suspeita de integrar uma organização criminosa, que seria liderada pelo marido conforme as investigações.
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Parte de um plano ou projeto
A denúncia apresentada pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP), obtida pela Metrôpoles, afirma que Luiz Eduardo produziu termos falsos de declaração em nome de duas vítimas. Esses documentos foram oficializados por meio de dois policiais civis de São Paulo.
80º Distrito Policial em Vila Joaniza, os funcionários Ulisses Raymundo e Neilor Nogueira foram acusados pelo Ministério Público paulista de terem inserido declarações falsas em documentos públicos no dia 2 e 3 de março de 2020. Em seguida, o denunciado Luiz Eduardo utilizou esses mesmos documentos com as declarações atribuídas às duas vítimas (que posteriormente negaram terem sido elas as autoras dos depósitos e assinaturas).
Policiais não encontraram as defensas de Luiz e sua esposa; o ambiente permanece aberto a demonstrações.
Família implicada
Investigações demonstram que o golpista usava documentos falsificados para obter vantagens em processos judiciais. Além disso, como já mencionado, contava com a ajuda de funcionários públicos corrompidos envolvidos no esquema – que rendeu milhões de reais à quadrilha. Uma juíza aposentada forçadamente também é investigada por sua participação na organização criminosa.
A quadrilha é especializada em fraude processual, falsidade ideológica, corrupção ativa e coação. Essa prática ocorria durante o tramitar dos processos, contando não só com os comparsas do funcionalismo público, mas também com a ajuda de familiares, conforme denúncia da Promotoria paulista.
Um brasileiro está sendo detido na Itália. Será extraditado para o Brasil onde será julgado por crimes como associação criminosa, falsificação de documentos públicos e fraude judicial.
Fonte: https://www.metropoles.com/sao-paulo/na-lista-da-interpol-brasileiro-e-preso-ao-comprar-maserati-na-italia