O chefe executivo do Santos expressou tristeza pela saída de Pedro Caixinha

15/04/2025 às 17h13

Por: José News

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(Imagem da internet).

Pedro Martins se manifestou descontente, mesmo tendo participado do processo que levou à rescendência do contrato de Pedro Caixinha. Para ele, o treinador português ajudou na reconstrução do clube após seu retorno da Série B do Campeonato Brasileiro e foi vítima de um “fracasso coletivo”.

“Pedro Caixinha assumiu durante um período incerto e foi importante na mudança da cultura no CT Rei Pelé, quebrando uma série de vícios para preparar o Santos para a Série A. Ele não esperou por resultados. Quando se considera criterioso resultado, derrota é responsabilidade geral. Demissão de treinador no Santos equivale à derrota para a instituição”, afirmou o CEO.

“Assim como as vitórias e os títulos, a derrota também é uma construção coletiva. É preciso compreendermos o que foi feito mal para que o ‘Caixinha’ tenha sido demitido.”

De acordo com Martins, apesar de contribuir na melhora do Santos, como na integração dos departamentos, o técnico português pagará pelos maus resultados. “Não havia percepção de melhoria ou evolução da equipe.

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“O clube não poderá regularizar o procedimento de despedida do técnico. Caso faça isto após três ou quatro derrotas consecutivas, resultará em falha.”

QUEM TOMARÁ OSEA?

De acordo com a liderança, “o Santos não está em negociação avançada com nenhum treinador” e há pouca pressão para anunciar um novo nome. “”, afirmou ao descrever as características buscadas.

Pedro Martins também criticou dirigentes do clube, que, segundo ele, pensam em perspectivas curtas. Essa visão dificultaria as mudanças e prejudicariam a modernização do Santos. O CEO usou rivais como exemplo de como o Santos precisa evoluir para retornar às fileiras dos grandes clubes do país.

“Santos deve distinguir a orgulação do passado, que servirá como base para o futuro, da nostalgia. A nostálgica pode acabar com o time”, afirmou.

Ainda persistem barragens institucionais para promover este avanço. É conhecido como ‘aqui sempre foi feito assim’. Alterar a cultura de uma organização não é fácil nem simples. Porém, se deseja ser competitivo, precisa ver o que outros clubes fazem e mudar a cultura. Precisamos produzir equipes vencedoras todos os anos, não apenas em um único caso.

“A resposta sempre foi ‘contrate um treinador, contrate outro jogador’. Sabem quantas rescisões o Santos está pagando? Ninguém quer falar sobre isso. O Santos precisa enfrentar a realidade. O Santos está em processo de reconstrução e necessita da humildade para vencer nos próximos 10 ou 15 anos”, afirmou Martins, que ressaltou também a importância do Neymar nesse processo.

“Neymar tem sido crucial para acelerarmos os processos, encontrarmos novas parcerias e melhorarmos a estrutura.”

Fonte: Futebol Interior

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