O membro da Terça Frente Armada estacionado na prisão realizou uma operação chamada “X-9”, usando disparos em seu rosto
18/04/2025 às 15h27
Equipes da Polícia Civil do Rio de Janeiro detiveram um das principais figuras assassinas associadas ao Terceiro Comando Puro, identificado como Yuri dos Santos Ribeiro (foto em destaque), conhecido também por “Da Nike”.
O criminoso costumava disparar no rosto das vítimas para assegurar “velório fechado”. Ele teria matado, por enganho, dois entregadores de lanche suspeitando que ambos seriam o apelido dados a delatores: X-9.
Na sexta-feira (16/4), foi localizado em uma fazenda, no município rural de Macae, norte do Rio de Janeiro. De acordo com as investigações realizadas, o presidiário era parte de um grupo envolvido na morte de mais de 20 pessoas que aconteceram entre os anos de 2017 e 2021. A atividade da quadrilha estava marcada por uma violência extrema, com alvo principal sendo rivais do trirangulo criminal organizado (facção).
A banda operava na região metropolitana do Rio de Janeiro. O líder deste grupo foi preso em fevereiro de 2022, enquanto outro companheiro já havia sido detido no ano anterior (em 2021). Atualmente a Polícia Civil está tentando localizar três membros fugitivos da banda. Só dois deles juntos possuem mais de oitenta anotações criminais e quatorze mandados de prisão em seu nome.
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Maior número de morte(s)
Um dos homicídios em que Da Nike está envolvido abalou Ruan Calixto Silva de Araújo. Ele foi executado em janeiro de 2021 no bairro Amendoeira na cidade São Gonçalo, por ser suposto membro do X9 e ter passando informações aos integrantes da facção Comando Vermelho (rival do TCP).
A vítima foi surpreendida por bandidos armados com pistolas. Essa mesma gangue teria sido responsável pelo assassinato de Edson Pinto Monteiro Junior, que ocorreu no mesmo dia e possivelmente pela mesma motivação. Na época dos crimes, existiam conflitos entre as facções Terceiro Comando Purificado (Terceiro Comando Puro) e Vermelho Commando nas regiões do Jóquei Clube e Alto da Boa Vista.
As duas vitimas eram transportadoras da alimentação; viviam numa área controlada pela TCP (Transportadora Comunitária Privadia) e realizavam as entregas em uma região conhecida como a Área de Distribuição do CV.
Fonte: Metrópoles
