“A viver um tormento”, conta a irmão da menina que desappeceu por mais de 10 dias
18/04/2025 às 17h37

Faz 10 dias desde que Camylle de Moura, com 21 anos, viu sua irmã Ana Beatriz de Moura pela última vez. A adolescente moradora do bairro Jacintinho em Maceió (AL) desapareceu no dia 8 de abril após sair da Instituição Federal de Alagoas (Ifal), por volta das 12h, num motociclo solicitado através de aplicativo com destino ao bairro Garça Torta. “Estamos vivendo uma tortura”, disse Camylle mais velha em entrevista à coluna.
Angustiado, sua sobrinha contou que toda família está no escuro sem informação sobre a localização da menina Bia. “Estamos vivendo um momento de tormento”, disse ela com mais de uma semana passada desde as últimas notícias dela. Momentos angustiosos, lamentáveis. Não saber nenhuma coisa sobre a localização da Bia é tortura”. Ela não sabe onde está ou quem ela encontra-se com.” Isso é uma tormento”, desabafou.
A Polícia Militar do Estado de Alagoas (PMAL) e Corpo de Bombeiros realizam pesquisas nas áreas florestais desta região. Nesta quinta-feira (17/4), Camylle passou o dia inteiro acompanhada das forças em busca da irmã.
“Investigacões” (em PT-BR): Pesquisas
Sábado (12/04), um indivíduo com 43 anos foi preso sob a suspeita de envolvimento no desaparecimento da menina. De acordo com Camylle, Ana Beatriz e eles já haviam trabalhado como babá dos filhos do homem anteriormente.
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“O suspeito é uma pessoa próxima à nossa família. Quando ele veio para Maceió, minha família que o acolheu, a mãe arrumou emprego pra ele. Além disso, eu cuidava dos filhos dele junto com Bia; porém, mais tarde fui trabalhar fora e ela continuou lá.”
“Ela foi alguém próxima à nossa família… Nós jamais suspeitamos de alguma coisa; não observámos qualquer atitude sospeschosa. Era uma pessoa confiada pela familia e que nunca imaginávamo-los capazes de fazer algo contra minha irmã.” Declarou Camylle.
Investigações indicam que o homem teria pago pelo custo da viagem do adolescente através do app. “Penso sim, ele está envolvido pois possuímos provas. No dia em que minha irmã desapareceu, pediu ao carnicieiro para fazer uma transferência para a meua irmância no valor de R$20 e após isso Bia utilizou esse dinheiro para pagar um trajeto até perto da sua casa.”
Nessa área surgem notícias sobre o fato de Anna Elizabeth já ter havidos confrontos com a mulher da pessoa sob investigation. Em respostas às perguntadas na coluna, sua irmã confirma que esses boatos são verdadeiros.
“Nós já tivemos um conflito com esposa do presidiário; no entanto, eu pessoalmente fiz uma conversação com ele e o assunto foi encerrado depois disso. Depois disto, nossas ações foram normais: minha irmã saudava-me, ele falavaria com Minhá mãe; porém não sabíamos que Bia mantinham contato.”
“Nós não sabemos oque fez essa menina (Bia) nessa área geográfica. Nos vivíamo lá próximo; porém, fomos transferir-nos ao princípio de um novo ano.”
Rebelião
Na quarta-feira (16/4), familiares, amigos e moradores do bairro se reuniram com cartazes e faixas para realizar um protesto solicitando justiça. A multidão chegou a incendiar pedaços de madeira e pneus.
Com frases como “não vamos parar até encontrá-la”, manifestaram os protestantes sua indignação pela ausência de informações acerca do local onde se encontra a menina e exigiam respostas das forças de segurança.
Segundo parentes afirmam, a polícia havia interrompido as buscas para concentrar-se no caso da recém nascida com quinze dias, também Ana Beatriz, que supostamente tinha desaparecido do domicilio familiar em Alagoas. Com o encontro de corpo da bebê, os parentes solicitam foco na investigação sobre a ausência da menina adolescente com quinze anos.
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Fonte: Metrópoles