Identifique os tipos de ora-pro-nóbis e os cuidados no seu consumo

Amplamente utilizada na culinária brasileira, a ora-pro-nóbis é uma planta comestível de alto valor nutricional. Pode ser adicionada a refogados, sopas, omeletes e massas, proporcionando sabor e vantagens para a saúde.

A ordem do pistilo é uma fonte valiosa de proteína, fibras, ácido ascórbico (vitamina C), cálcio, ferro e diversos outros nutrientes que contribuem para o bom funcionamento do corpo e a prevenção de enfermidades.

Os compostos apresentam ação anti-inflamatória e antioxidante. “A ora-pro-nóbis auxilia no controle da glicose, reduz o colesterol ruim, melhora as funções intestinais e pode até contribuir para a perda de peso”, afirma a nutricionista Anna Paula Abreu, supervisora de nutrição do Hospital DF Star, em entrevista anterior ao Metrópoles.

O consumo de 100 gramas por dia – o que equivale a duas xícaras de chá ou aproximadamente 40 folhas – já fornece uma quantidade significativa de nutrientes.

É possível encontrar 2,7 gramas de proteína em 100 gramas de folha, o que torna a ora-pro-nóbis muito atraente para quem segue uma dieta sem carne, destacou a nutricionista Nara Oliveira, da clínica Tivolly, em Brasília, em entrevista anterior ao Metrópoles.

Vantagens para o nosso bem.

Tipos de ora-pro-nobis e como consumir com segurança

Existem três tipos principais de planta: brancas, rosas e douradas. Todas são comestíveis, porém a versão de flores rosas requer atenção, pois não deve ser consumida crua.

Contém oxalato, uma substância que, em excesso, pode favorecer a formação de cálculos renais em indivíduos predispostos e também afetar a absorção de minerais no trato gastrointestinal.

Para diminuir esse risco, recomenda-se cozinhar ou refogar as folhas da ora-pro-nóbis tipo rosa por aproximadamente dois minutos antes do consumo.

A ora-pro-nóbis pode ser encontrada em feiras de orgânicos, lojas de produtos naturais e até como suplemento alimentar. Amantes de jardinagem também podem cultivá-la em casa, obtendo folhas frescas sempre disponíveis.

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Fonte: Metrópoles