Ex-BBB André Gabeh avalia: “BBB 25 foi o programa mais chato do século.”
22/04/2025 às 17h33

O Big Brother Brasil 25 recebeu diversas críticas, principalmente em relação ao formato de votação, às interações entre os participantes e à seleção do elenco. A edição, que também gerou discussões nas redes sociais, encerra nesta terça-feira (22/4) com a coroação de um novo campeão entre Guilherme, João Pedro e Renata.
O escritor, ilustrador e finalista do BBB 1, André Gabeh, declarou que a edição de 2025 do reality show foi “chata” e criticou a influência das torcidas na escolha dos Paredões.
Acompanhe a entrevista completa a seguir.
Reescreva o texto em PT-BR de
Para ele, todas as decisões tomadas para a edição tinham o objetivo de entregar um programa desagradável. “Acredito que ele tinha como alvo algum prêmio de entretenimento mais tedioso do século, pois foi um programa que parece ter sido feito para ser insuportável”, afirmou na entrevista.
LEIA TAMBÉM:
● Edição final do Big Brother Brasil 25 alcança menor audiência da história do programa
● Na web, resultado da votação que consagrou Renata como a mais votada no BBB 25 foi amplamente criticado
● BBB 25: o vencedor deverá pagar imposto sobre o prêmio?
A ex-participante do programa também recebeu críticas devido às torcidas e à alegação de “sequestro” de votos por elas.
André afirmou que, em determinado momento, as pessoas precisam compreender que o programa é uma forma de entretenimento. Ele ressaltou a falta de terapia nas pessoas, que desejam se identificar com personagens estereotipados, como a “loirinha de cabelos loiros” ou a “fofinha que usa roupa de bailarina”, o que anula o entretenimento, a diversão, o jogo e a convivência familiar, gerando conflitos.
A escolha de iniciar o programa com duplas, na sua visão, representou outra falha na temporada, pois “matou” o convívio entre os participantes. “Cada dupla era uma final. Assim, quando as pessoas tentavam jogar fora das duplas, isso acabava enfraquecendo o jogo interno.”
Por fim, André afirmou que acredita que pode haver uma transformação no programa quando as pessoas reconhecerem que elas são responsáveis por sua ocorrência. Além disso, destacou a necessidade de realizar modificações na abordagem de temas sérios, como o racismo estrutural.
Eles persistem nos erros, nessa questão nociva e opressiva que é o racismo estrutural no Big Brother. Solicitamos que comentassem sobre o assunto e não houve nenhuma menção ou responsabilização social.
Fonte: Metrópoles