Trabalhador gay foi obrigado por empregador a tatuar as iniciais do patrão
26/04/2025 às 16h19

Três homens foram presos em Planura (MG) por manter duas pessoas em condições análogas à escravidão. A operação do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) resultou no resgate de um homem homossexual e uma mulher transgênero, ambos de nacionalidade uruguaia. Uma das vítimas – o homem – foi forçada a tatuar a inicial de um dos responsáveis.
O resgate se verificou após uma denúncia que evidenciou violações sistemáticas de direitos humanos, abrangendo trabalho forçado, cárcere privado, exploração sexual e violência física e psicológica contra os trabalhadores. As vítimas foram transportadas para Minas Gerais e submetidas a jornadas exaustivas, sem remuneração e em condições precárias de moradia e trabalho.
AVC e tatuagem
A ação foi conduzida nos dias 8 e 15 de abril pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), por meio da Auditoria Fiscal do Trabalho. A operação incluiu a participação do Ministério Público do Trabalho (MPT), da Polícia Federal (PF) e o acompanhamento da Clínica de Enfrentamento ao Trabalho Escravo do Centro Universitário Presidente Antônio Carlos (UNIPAC).
Os três empregadores foram presos em flagrante pela Polícia Federal. As vítimas estão sendo acolhidas pela Clínica de Enfrentamento ao Trabalho Escravo da Universidade Federal de Uberlândia e pela UNIPAC, que oferecem assistência médica, psicológica e jurídica.
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Fonte: Metrópoles