A NASA revela a primeira imagem capturada por um rover no espaço de Marte

O rover Curiosity, desenvolvido pela agência espacial, está explorando Marte desde 2012. Devido ao seu peso e baixa potência, o veículo apresenta um ritmo de locomoção lento.

28/04/2025 13h46

1 min de leitura

Imagem PreCarregada
(Imagem de reprodução da internet).

A sonda espacial da Nasa Mars Reconnaissance Orbiter registrou o movimento do rover Curiosity em Marte. O veículo explora a superfície rochosa do planeta desde 2012, realizando uma missão científica e produzindo descobertas relevantes sobre a história geológica de Marte.

O orbitador sobrevoou a Cratera Gale, local explorado pelo Curiosity, em 28 de fevereiro. Na foto, é possível identificar o rover através de uma pequena mancha preta em meio às areias marcianas em tons mais claros. Segundo a Nasa, trata-se da primeira vez que uma sonda espacial captura a imagem de um veículo cruzando o planeta vermelho.

Na imagem, observa-se também uma longa e sinuosa faixa cinza, que indica os rastros deixados pelas rodas do rover. Estima-se que o veículo tenha percorrido aproximadamente 320 metros, mas essa distância não foi obtida de uma só vez, sendo acumulada em 11 viagens distintas, realizadas entre 2 de fevereiro e o instante em que a fotografia foi capturada. Em virtude dos fortes ventos marcianos, a faixa será apagada em breve.

O Curiosity se desloca lentamente, atingindo uma velocidade máxima de 160 metros por hora. Em relação a um humano, o veículo possui uma velocidade média cerca de 40 vezes inferior. Contudo, existem motivos para essa lentidão: devido ao seu peso e potência limitada, que operam com um gerador nuclear de 110 watts, o movimento do rover precisa ser lento para otimizar o consumo energético.

LEIA TAMBÉM:

A baixa velocidade do rover da Nasa facilita a sua movimentação segura pelo terreno acidentado e diversificado de Marte. Até o presente momento, o Curiosity já percorreu uma distância de apenas 34,59 quilômetros.

Explorações do rover

Na época da foto, o rover explorava o canal Gediz Vallis, uma formação que os cientistas acreditavam ter sido formada por inundações que atravessaram o local, despejando diversos detritos rochosos. Por ali, o Curiosity encontrou um depósito de enxofre puro de origem desconhecida.

Ele investiga rochas do Monte Sharp que sugerem formação por água subterrânea, áreas promissoras para a busca de vestígios de vida antiga, devido ao clima mais quente e úmido que ali existiu no passado.

Acompanhe a editoria de Saúde e Ciência no Instagram e no Canal do Whatsapp e esteja sempre informado sobre as novidades do setor!

Fonte: Metrópoles

Ative nossas Notificações

Ative nossas Notificações

Fique por dentro das últimas notícias em tempo real!

Utilizamos cookies como explicado em nossa Política de Privacidade, ao continuar em nosso site você aceita tais condições.