UPA de Ceilândia registra novo incidente: “Muitas pessoas estão sentindo tontura”

28/04/2025 às 22h27

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(Imagem da internet).

Após pacientes participarem de um quebra-cabeças na Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) de Ceilândia, o local enfrentou outra confusão, ocorrida na noite de segunda-feira (28/4).

Imagens do Metrópoles revelam a UPA congestionada. Policiais militares acompanham a situação para evitar problemas, enquanto uma mulher manifesta insatisfação com o atendimento.

Está todo mundo se sentindo mal. Ninguém está aqui brincando, não, resmunga a paciente.

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O que ocorreu.

De cada unidade.

Mães se deslocaram por diversos serviços de saúde no Distrito Federal em busca de atendimento. Foi o caso de Lorrayne Ribeiro, mãe de um bebê de 1 ano. “Me desloquei para o hospital do Guará. Chegando lá, disseram que só atendem no vermelho. Meu filho está com 39°C, não come desde ontem e tem problema respiratório desde a semana passada”, relatou. Sem sucesso no Guará, ela seguiu para a UPA de Ceilândia, onde encontrou o mesmo protocolo rígido. “De qualquer forma, você não tem atendimento para nenhuma criança”, lamentou.

A escassez de médicos também afeta outras unidades próximas, como a UPA do Setor O, levando famílias a procurarem atendimento em cidades vizinhas, como Samambaia e Recanto das Emas.

O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), que gerencia as UPAs do DF, informou que a unidade de Ceilândia “mantém a medida emergencial de restrição temporária no atendimento pediátrico”. A instituição declarou que “a decisão é necessária para preservar a vida de crianças internadas em estado potencialmente grave na unidade”.

O instituto recomenda que pais e responsáveis levem as crianças para outras Unidades de Pronto Atendimento, que mantêm atendimento com fluxo normal. As UPAs do Recanto das Emas, Sobradinho e São Sebastião, o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e hospitais da rede, devem ser consideradas.

A nota ressalta também a falta de médicos pediatras no mercado, agravada pela sazonalidade das doenças respiratórias, o que tem dificultado a reposição imediata das equipes e afetado os serviços de saúde.

A IgesDF condena veementemente qualquer ato de violência e reitera que ocorrências como as da Unidade de Pronto Atendimento de Ceilândia I comprometem o atendimento, gerando um ambiente desfavorável para os profissionais de saúde e pacientes que buscam os serviços de forma respeitosa, conforme declarado na nota.

Fonte: Metrópoles

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