O procurador federal brasileiro Ricardo Murray está preso nos Estados Unidos por fraude envolvendo US$ 290 milhões em Bitcoin

A Polícia Federal realiza buscas em indivíduos ligados à Douver Braga, que está preso na Europa e extradiçado para os Estados Unidos em decorrência de um esquema de pirâmide envolvendo Bitcoin.

30/04/2025 7h14

2 min de leitura

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(Imagem de reprodução da internet).

A Polícia Federal (PF) está executando mandados de busca e apreensão em locais relacionados a um cidadão brasileiro que está detido nos Estados Unidos devido a um esquema de fraude envolvendo Bitcoin com alto valor monetário.

Os alvos de busca estão relacionados a Douver Braga, brasileiro que possui diversos processos abertos pelos Estados Unidos da América por um esquema de pirâmide financeira que atraiu mais de 100 mil clientes americanos e causou prejuízo estimado de US$ 290 milhões ou R$ 1,6 bilhão na cotação atual do dólar.

Douver Braga é de Petrópolis, no Rio de Janeiro, e criou o Trade Coin Clube (TCC), um clube de criptomoedas que proporcionava ganhos significativos aos investidores.

Atualmente, Braga se encontra preso nos Estados Unidos, após ter sido extraditado de Suíça em fevereiro. A investigação da Polícia Federal inclui a colaboração do FBI e da polícia federal americana.

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Braga está sendo investigado pela Comissão de Valores Mobiliários americana por suspeita de participação em um grupo envolvido em um esquema de fraudes internacionais. Ele residiu nos EUA entre 2016 e 2021, período em que cometeu as fraudes.

O grupo sob sua liderança obteve uma parcela de US$ 55 milhões em bitcoins, que foram depositados em sua plataforma.

A TCC fornecia, segundo os investigadores, um serviço com base em um robô que supostamente realizava milhões de microtransações com Bitcoins por segundo.

Segundo os pesquisadores americanos, não existia plataforma de investimento nem o software sofisticado fornecido pelo TCC.

Com o anúncio da extradição de Douver Braga, as autoridades americanas relataram que ele “comandou um esquema de fraude com mais de um século de existência”, mas atualizou seu esquema Ponzi (pirâmide) utilizando a novidade mais recente: bitcoin.

A procuradora federal Teal Luthy Miller afirmou: “Parabenizo nossos parceiros federais do FBI e da Investigação Criminal da Receita Federal por seu trabalho diligente neste caso.”

Por meio de falsas promessas de investimentos sofisticados e altos retornos, Braga induziu dezenas de milhares de pessoas a depositarem mais de 82.000 bitcoins, avaliados em mais de US$ 290 milhões no momento do investimento, conforme informado pelo Departamento de Justiça americano na época da extradição.

Braga alegou inocência nos Estados Unidos, porém pode enfrentar até 20 anos de prisão se condenado.

Fonte: Metrópoles

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