Sobrinho tentou cometer suicídio por enforcamento em clínica, aponta laudo
30/04/2025 às 9h16

Érika de Souza Vieira Nunes, sobrinha de Paulo Roberto Braga, o Tio Paulo, e ré em um processo por levá-lo morto a uma agência bancária no Rio de Janeiro, tentou se matar com um lençol em uma clínica de repouso na zona oeste da capital fluminense.
O incidente ocorreu no final de março, após Erika ter admitida na clínica no dia 12, relatando sofrimento com ansiedade, depressão e intensa “ideação suicida”.
Conforme atestado médico do Metrópoles, durante a internação, houve um episódio em que tentou cometer suicídio utilizando uma corda feita com o lençol da cama.
A Justiça tomou conhecimento do caso por conta de que Érika seria ouvida na fase final do processo. Agentes da Justiça tentaram localizá-la para efetuar a intimação de comparecimento em juízo, porém não a encontraram.
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A mulher responde a um processo referente ao incidente de abril do ano anterior, em que acompanhou o tio, que já estava falecido, para efetuar o saque de R$ 17 mil em uma agência bancária. O ocorrido provocou grande repercussão nas redes sociais.
do caso.
A instrução e o julgamento estão em curso, com o juiz avaliando as provas testemunhais. O Ministério Público do Rio de Janeiro ainda pretende ouvir o enfermeiro do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) que assistiu ao caso de Tio Paulo, para decidir se solicitará o julgamento de Érika ou sua absolvição com base em insanidade mental.
Enfermeiro é peça fundamental.
Nas reconstituições realizadas em fevereiro, os promotores manifestaram o desejo de ouvir o enfermeiro antes de formalizar as acusações. Na época do caso, o profissional informou à polícia que encontrou o tio Paulo já sem vida, com sinais de rigor mortis – que geralmente aparecem cerca de duas horas após a morte.
Os oficiais de justiça não o localizaram nos endereços cadastrados. A juíza competente agendou nova audiência para 14 de maio, com o intuito de ouvir o profissional, que será intimado pessoalmente na UPA 24h de Duque de Caxias (RJ), onde trabalha.
A defesa de Érika solicitou a intimação de um psiquiatra para testemunhar a seu favor. Os advogados afirmaram que o médico manifestou, nas redes sociais, que os medicamentos administrados a ela poderiam influenciar a consciência.
Érika é ré desde maio do ano passado pelos crimes de furto mediante fraude e vilipêndio de cadáver. Ela chegou a ser presa, porém foi posteriormente liberada.
Fonte: Metrópoles