A Marinha condena suboficial por importunação sexual em hospital

O STM reformou, por unanimidade, a decisão de primeira instância e julgou culpado o suboficial por importunação sexual contra uma mulher em hospital militar.

30/04/2025 19h24

1 min de leitura

Imagem PreCarregada
(Imagem de reprodução da internet).

O Superior Tribunal Militar condenou um suboficial da Marinha pelo crime de importunação sexual. A vítima foi uma funcionária terceirizada do serviço de limpeza do Hospital Naval Marcílio Dias, no Rio de Janeiro. O caso tramitou em sigilo para proteger a imagem da vítima. A Corte militar, por unanimidade, modificou a sentença do primeiro grau da Justiça Militar da União.

Segundo denúncia do Ministério Público Militar, os fatos ocorreram em 25 de agosto de 2022. Na ocasião, a trabalhadora estava designada para atuar no setor de cardiologia do hospital, quando foi abordada pelo suboficial, que, sob o pretexto de cumprimentá-la, a abraçou e beijou no canto da boca. O ato foi testemunhado por outro funcionário da empresa terceirizada.

Ao longo do serviço, os incidentes se repetiram. De acordo com o relato, o militar ordenou que a vítima limpe janelas elevadas, porém a tarefa foi posteriormente realizada por um colega homem. Posteriormente, o suboficial fez um comentário inadequado sobre um piercing na língua da funcionária, causando-lhe constrangimento, conforme relatos de testemunhas.

O incidente mais grave ocorreu na sala de eletrocardiograma. A vítima relatou que, ao retornar ao local escuro para repor um saco de lixo, encontrou o suboficial sentado, que fechou a porta, segurou seus braços e tentou forçar contato físico. A funcionária conseguiu se desvencilhar e saiu da sala em estado de choque. Ela foi auxiliada por colegas, sob a supervisão da empresa prestadora de serviços.

LEIA TAMBÉM:

Denúncia

O recurso foi julgado pelo plenário do STM. O ministro Cláudio Portugal de Viveiros, relator do caso, votou pelo provimento parcial do recurso, condenando o réu a um ano de reclusão pelo crime de importunação sexual. Os demais ministros acompanharam o voto do relator, resultando na condenação unânime do suboficial.

Fonte: Metrópoles

Ative nossas Notificações

Ative nossas Notificações

Fique por dentro das últimas notícias em tempo real!

Utilizamos cookies como explicado em nossa Política de Privacidade, ao continuar em nosso site você aceita tais condições.