Bolsonaro está clinicamente estável; veja boletim
O ex-presidente está se recuperando no Hospital DF Star após cirurgia para desobstrução intestinal, ocorrida em 13 de abril.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) permanece estável clinicamente, sem dor ou febre e com pressão arterial controlada, conforme aponta o mais recente boletim médico, divulgado nesta sexta-feira (2/5), após 19 dias internado no hospital DF Star, em Brasília (DF).
O ex-presidente está se recuperando de uma cirurgia para desobstrução intestinal, que foi realizada no último dia 13 de abril. A alta da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e a transferência para um quarto da unidade hospitalar ocorreram na quarta-feira (30/4). A previsão de alta ainda não foi divulgada.
Consulte o boletim.
O Hospital DF Star relata que Jair Bolsonaro está internado em acompanhamento pós-operatório, apresentando estabilidade clínica, sem dor ou febre e com pressão arterial controlada.
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Mantém-se boa aceitação e progressão da dieta oral, com complementação nutricional por via endovenosa. Segue-se intensificando diariamente a fisioterapia motora e recebendo as medidas de prevenção de trombose venosa.
A orientação de restrição de visitas permanece e não há previsão de aumento de leitos hospitalares.
Melhorias
De acordo com os médicos, Bolsonaro apresentou melhora clínica nos últimos dias. Os exames recentes confirmaram a evolução no quadro de saúde, com o retorno do funcionamento regular do intestino e a remoção das sondas. Ele já consegue ingerir líquidos por via oral e está sendo alimentado com dieta líquida, como água, chá e gelatina.
A hospitalização foi realizada após um procedimento cirúrgico de cerca de 12 horas, com o objetivo de remover aderências intestinais – também conhecidas como bridas – e reconstruir uma parte da parede abdominal. Essas alterações são frequentes em indivíduos que já realizaram outras cirurgias na região abdominal e podem provocar dor ou obstruções.
O que é obstrução intestinal?
O boletim foi assinado pelos médicos Cláudio Birolini, Leandro Echenique e Brasil Caiado, Antório Aurélio de Paiva Fagundes Júnior, Guilherme Meyer e Allisson Barcelos Borges.
Fonte: Metrópoles