Após a detenção do executivo, disputa por Jipe sorteado encerra

A ocorrência ficou conhecida após empregada receber um Jeep Compass em sorteio corporativo e o veículo ser retomado após seu desligamento.

02/05/2025 13h32

2 min de leitura

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(Imagem de reprodução da internet).

São Paulo — Após a prisão do empresário Rodrigo Morgado, a auxiliar de contabilidade Larissa Amaral da Silva, de 25 anos, e a empresa Quadri Contabilidade chegaram a um acordo pelo Jeep sorteado pela companhia. Segundo o advogado da jovem, as partes assinaram um “acordo amigável” com confidencialidade na madrugada desta sexta-feira (2/5).

A defesa da ex-funcionária sustenta que a Justiça foi reconhecida e aceita pela outra parte. O acordo foi assinado pela esposa de Morgado, advogada que representa a contabilidade.

O acordo finalizou-se na madrugada, com a mediação da esposa de Rodrigo, que solucionou a questão, conforme reconhecido pela outra parte, em linha com o nosso intuito de Justiça.

O acordo foi celebrado após o Judiciário converter a custódia provisória do empresário Rodrigo Morgado, proprietário da Quadri Contabilidade, em preventiva após audiência de custódia na tarde de quarta-feira (30/4). Morgado foi detido pela Polícia Federal (PF) na terça-feira (29) por posse ilegal de arma durante uma operação contra o tráfico internacional de drogas.

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A defesa da Quadri Contabilidade não se manifestou à Metrópoles até a publicação desta reportagem. O espaço permanece aberto.

Compreenda o caso.

Sorteio do Jeep

Em abril deste ano, Larissa publicou uma situação relacionada à empresa Quadri Contabilidade. A autora relata que, no final do ano anterior, a companhia promoveu um sorteio entre os funcionários, no qual ela recebeu como prêmio um Jeep Compass, avaliado em mais de R$ 100 mil, conforme informado pela empresa.

Contudo, o automóvel apresentava inúmeros problemas mecânicos. A colaboradora necessitou investir aproximadamente R$ 10 mil em reparos, o que não havia sido acordado, conforme relatou Larissa. Adicionalmente, a organização aplicou condições para a profissional manter o prêmio, incluindo a continuidade do trabalho por mais um ano e o alcance de metas definidas.

Após apresentar reclamações sobre os problemas do veículo, a mulher foi desligada do emprego — antes de atingir o período necessário para garantir o prêmio — e teve o automóvel apreendido, estando a documentação em transferência.

Empresa enfatizou questões comportamentais.

A diretoria da empresa declarou que a demissão da funcionária ocorreu devido a questões éticas e comportamentais. A assessoria da Quadri Contabilidade informou ao Metrôpoles que o sorteio fazia parte de uma ação de marketing interna. O vencedor teria o direito de utilizar o automóvel durante o ano, desde que atingisse metas trimestrais.

Larissa, por não poder pagar o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) do automóvel, optou por sublocá-lo a outra empregada da empresa, o que não era autorizado pelo contrato, visto que o veículo estava sob a responsabilidade da empresa e seria transferido para o seu nome ao final do ano, implicando na necessidade de assumir os custos e responsabilidades referentes à documentação, combustível e IPVA.

A assessoria da empresa de contabilidade informou que a demissão se deu após a ex-funcionária ter iniciado a criticar o plano de ação, com o qual ela própria havia concordado e assinado em outras áreas da empresa. Em resposta, a mulher negou as acusações, afirmando que sempre manteve postura reservada no ambiente de trabalho.

Fonte: Metrópoles

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