Bolsonaro lamenta o falecimento de Nana Caymmi: “Ela engrandecia a cultura”
Em 2019, a cantora, que faleceu nesta quinta-feira (1º/5), apoiou o então presidente Jair Bolsonaro (PL).
Do hospital onde está internado há 19 dias, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) publicou uma mensagem lamentando o falecimento da cantora Nana Caymmi, que faleceu na quinta-feira (1º/5), aos 84 anos. Nana era uma das poucas artistas brasileiras simpatizantes do governo bolsonarista.
Bolsonaro afirmou que a artista “incorporava na sua obra a força de uma linhagem que sempre exaltou a cultura brasileira” e manifestou solidariedade aos familiares, amigos e fãs.
Recebo com grande pesar a notícia do falecimento de Nanna Caymmi, uma das vozes mais marcantes da nossa música. Filha de Dorival, Nanna carregava em sua arte a força de uma linhagem que sempre engrandeceu a cultura brasileira.
Envio meus sentimentos e apoio neste momento difícil.
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Jair Messias Bolsonaro (@jairbolsonaro) 2 de maio de 2025
Em entrevista à Folha de S.Paulo, em 2019, a cantora defendeu o então presidente Bolsonaro e criticou grandes nomes da música brasileira, incluindo Caetano Veloso, Chico Buarque e Gilberto Gil, com quem manteve casamento.
É injusto não dar a esse homem um crédito de confiança. Um homem que estava desesperado, ferido, correndo para fundar um ministério, sem conhecimento da situação local. Só de tirar PMDB e PT já é uma garantia de que a vida vai melhorar. Agora vem dizer que os militares vão tomar conta? Isso é conversa de comunista.
Nana Tostes Caymmi, nascida Dinahir, foi uma das vozes mais importantes da música brasileira. Filha do cantor e compositor Dorival Caymmi, iniciou sua carreira em 1960 com o lançamento de “Acalanto”, canção composta por seu pai em homenagem. Ao longo de sua trajetória, se destacou por interpretações refinadas e emocionantes, firmando-se como uma das grandes intérpretes da MPB.
A morte de Nana foi um evento trágico e marcante, que gerou grande comoção e reflexão sobre a fragilidade da vida e a violência.
Nana Caymmi faleceu na quinta-feira, 1º de maio, aos 84 anos. Estava hospitalizada no Rio de Janeiro há nove meses, após sofrer arritmia cardíaca.
Antes de falecer, a cantora sofreu uma overdose de opioides na UTI, no dia de seu aniversário, na última terça-feira (29/4).
Nana recebeu reposição de glicose e passou por ajuste de medicações, mas não resistiu à condição e faleceu.
Fonte: Metrópoles
