Estudo revela técnica para melhorar o sono e combater a sonolência

Estudo com médicos japoneses aponta que uma alteração sutil pode gerar benefícios para a saúde do sono.

03/05/2025 16h48

2 min de leitura

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(Imagem de reprodução da internet).

O sono, fundamental para o organismo, é afetado por elementos externos, como variações de luminosidade, ruídos e temperatura do ambiente, que podem comprometer a qualidade do descanso e intensificar a sensação de cansaço ao acordar.

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Uma pesquisa de médicos japoneses identificou uma solução relativamente simples para o problema da sonolência: expor o corpo à transição de luzes do amanhecer. Cientistas da Universidade Metropolitana de Osaka apontaram que a luz natural e gradual possui efeitos benéficos no despertar.

“São milênios de evolução em que o corpo se adaptou a entrar em um estado de vigília aos poucos e os efeitos do amanhecer em nosso estado de atenção ainda não haviam sido estudados propriamente”, afirmou o professor Daisuke Matsushita em um comunicado à imprensa.

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Em geral, a iluminação pública contínua durante a noite dificulta que as pessoas mantenham as cortinas abertas, e a maioria não prefere acordar com o nascer do sol.

Assim, o estudo, publicado na edição de abril da Building and Environment, sugere buscar alternativas para criar luzes que imitem o nascer do sol ou que permitam a entrada de alguma luz pelas janelas no ambiente doméstico.

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Luminosidade média auxilia no despertar.

Os pesquisadores realizaram um experimento com 20 voluntários para avaliar como a exposição à luz solar antes do despertar aumenta o estado de alerta após o sono. O estudo empregou equipamentos automatizados para regular a quantidade de luz natural nas salas dos participantes.

Os voluntários foram submetidos a três condições de iluminação: exposição à luz natural por 20 minutos antes de acordar, luz natural do amanhecer ao momento do despertar e ausência de luz natural antes de acordar.

Após cada sessão, avaliaram-se a sonolência, o estado de alerta e a sensação de fadiga por meio de métodos fisiológicos, como eletroencefalograma e eletrocardiograma, e também por meio de questionários sobre o estado mental ao despertar.

Na ausência de luz, o desempenho do grupo foi inferior aos demais cenários. O contato com 20 minutos de luz natural antes do despertar proporcionou os melhores resultados, com menor fadiga e maior facilidade para acordar.

Controle da luz natural impede o excesso prejudicial.

A exposição à luz prolongada antes do despertar causou um efeito adverso: maior tempo para atingir o estado de plena consciência, um despertar lento em comparação com outros cenários.

Os autores do estudo indicam que a intensidade da luz, bem como o instante e a duração da exposição, são fatores cruciais. A luz em excesso ou aplicada em horários inadequados pode prejudicar o despertar e o início das atividades matinais.

“Pretendemos controlar a luz natural no ambiente de sono, considerando as variações com as estações do ano e o horário do dia, e esclarecer como introduzir luz natural adequada para um despertar mais confortável”, finaliza o professor Matsushita.

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Fonte: Metrópoles

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