O sargento da Força Aérea Brasileira foi assassinado com facadas por outro militar

O sargento encontrava-se saindo do serviço e ainda vestia uniforme quando foi atacado, segundo relatos de testemunhas.

04/05/2025 8h26

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(Imagem de reprodução da internet).

O sargento da Aeronáutica Alexandre da Costa Piedade (foto em destaque), de 53 anos, foi assassinado a facadas na manhã de sexta-feira (2/5), na Ilha do Governador, Zona Norte do Rio de Janeiro. O crime chocou colegas e moradores da região, não apenas pela brutalidade, mas também pela identidade do autor: Lucas do Nascimento Freire de Barros, 28 anos, também militar da Força Aérea Brasileira (FAB), com histórico de transtornos psiquiátricos e outro homicídio cometido em 2020.

Segundo relatos, Alexandre estava em casa, após o expediente, usando uniforme, quando foi atacado por Lucas na Rua 50, próximo à Vila dos Sargentos. Ele estava tomando café quando sofreu agressões nas costas, pescoço e rosto. O sargento foi levado ao Hospital da Força Aérea do Galeão (HFAG), mas não sobreviveu aos ferimentos.

O agressor fugiu, porém foi encontrado minutos depois desorientado e com lesões após o ocorrido na Estrada das Canárias, na Ilha. Relatos indicam que foi detido e violentado por traficantes do Morro do Barbante, durante a tentativa de fuga. Lucas permanece hospitalizado sob custódia no Hospital Municipal Evandro Freire, em estado crítico.

A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) investiga o caso e apura as circunstâncias do ataque. Informações preliminares indicam que o crime foi aleatório e sem motivação aparente. Lucas apresentava sinais de surto psicótico no momento do crime.

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Lucas, ex-militar reformado da Aeronáutica em 2019 após laudo de incapacidade permanente, recebeu diagnóstico de esquizofrenia paranoide e alienação mental em 2020. O diagnóstico, sem necessidade de internação, ocorreu após o assassinato de Davi da Silva Paiva, ocorrido em Campo Grande, Zona Oeste do Rio, em um acidente de trânsito.

O Ministério Público solicitou a internação de Lucas, contudo a Justiça decidiu que o tratamento poderia ser realizado em liberdade. A defesa afirma que ele permaneceu quase três anos internado e, após nova avaliação médica, foi considerado sem risco à sociedade.

A Força Aérea Brasileira manifestou pesar pelo ocorrido e declarou que acompanha o caso, cooperando com as investigações.

Fonte: Metrópoles

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