Polícia detém adolescente suspeito de envolvimento em ataque durante show de Lady Gaga em SP
A Operação Fake Monster investiga um grupo que, além de disseminar discurso de ódio, teria planejado um ataque com bomba durante o show da cantora Lady Gaga no Rio de Janeiro.

Um jovem de 16 anos, residente em São Vicente, litoral sul de São Paulo, é suspeito de integrar o grupo que planejou um ataque com bomba que visava o show da cantora Lady Gaga, realizado na noite do sábado (3/5) na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro.
A operação conjunta entre a Polícia Civil do Rio e o Ministério da Justiça, denominada “Operação Fake Monster”, desarticulou o esquema. O grupo também propagava discursos de ódio e incitava crimes contra crianças, adolescentes e a população LGBTQIA+.
O que se sabe
Operação Fake Monster
As investigações da Operação Fake Monster demonstraram que o grupo planejava empregar explosivos caseiros e coquetéis molotov em um “desafio coletivo”, buscando notoriedade nas redes sociais.
A polícia também identificou tentativas de recrutamento de adolescentes para participação direta nos ataques. A ação criminosa foi considerada uma ameaça real à segurança pública e à integridade física dos frequentadores do evento.
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Foram executados 15 mandados de busca e apreensão em nove cidades, abrangendo municípios do Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso e Rio Grande do Sul. Um dos principais suspeitos, considerado líder do grupo, foi preso em flagrante no Rio Grande do Sul por posse ilegal de arma de fogo.
As autoridades informam que os indivíduos envolvidos utilizavam plataformas digitais para radicalizar adolescentes, propagar discursos extremistas e promover práticas ilegais, incluindo automutilação, pedofilia e terrorismo. O material era distribuído como um “desafio” e forma de pertencimento entre jovens em situação de vulnerabilidade, seguindo uma estratégia já identificada em fóruns radicais internacionais.
Fonte: Metrópoles