Suspensão de descontos requer novo modelo, afirma presidente do INSS

Gilberto Waller ressaltou que o INSS não pode firmar um acordo de cooperação com entidades sob certas condições operacionais.

05/05/2025 23h08

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(Imagem de reprodução da internet).

O novo presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Gilberto Waller Júnior, declarou em entrevista à CNN, na segunda-feira (5), que os descontos de mensalidades associativas em folhas de pagamento de benefícios previdenciários permanecem suspensos.

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Foram decretados afastamentos preventivos sem prazo definido. Alguns mediante determinação judicial e outros por decisão administrativa do governo, com base em recomendação da Controladoria-Geral da União (CGU), da Advocacia-Geral da União (AGU) e em determinação do presidente da República (Luiz Inácio Lula da Silva, do PT) para a realização desses procedimentos.

Waller também ressaltou que os descontos, objeto de uma investigação sobre uma possível fraude que resultou em R$ 6,3 bilhões retirados indevidamente das contas de segurados, demandarão um novo modelo para serem retomados.

É necessário considerar um modelo distinto. Deve-se refletir, em consonância com as orientações dos órgãos de controle, sobre a questão da biometria facial, afirmou.

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Para Waller, o INSS deveria visitar as instituições que oferecem serviços com desconto em folha aos segurados, “para verificar se elas existem e se possuem estrutura adequada para operar”.

“Não é assinando com todo mundo, não é autorizando todo mundo. É um dinheiro, na verdade, caro ao nosso segurado”, acrescentou.

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Compreenda.

A operação realizada pela CGU e pela Polícia Federal expôs um esquema nacional de descontos associativos não autorizados em aposentadorias e pensões.

O ministro da CGU, Vinicius Marques de Carvalho, declarou que a operação teve início com a identificação do aumento desses descontos, juntamente com o crescimento nas reclamações dos aposentados em relação a esses descontos indevidos.

O ministro constatou que as entidades em questão não possuíam estrutura operacional para oferecer os serviços que prestavam.

A operação afastou o ex-presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, que depois renunciou ao cargo. Carlos Lupi, ministro da Previdência, também pediu demissão.

Compreenda o funcionamento da fraude de R$ 6 bilhões em benefícios do INSS

Sob a supervisão de Henrique Sales Barros.

Fonte: CNN Brasil

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