Coca-Cola FEMSA restabelece a produção integral em Porto Alegre após as inundações
Empresa retorna à produção total após inundações que interromperam as operações no Rio Grande do Sul.

A Coca-Cola FEMSA Brasil reiniciou totalmente suas atividades na unidade de Porto Alegre na sexta-feira, dia 9 de maio de 2025. O evento foi prestigiado pelo governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), e pelo presidente interino, Geraldo Alckmin (PSB).
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A fábrica retomou suas operações com capacidade total após um processo de retomada iniciado no segundo semestre de 2023, em decorrência das inundações que afetaram o estado em maio de 2024, quando o nível do Guaíba atingiu 5,37 metros.
A empresa investiu R$ 886 milhões no Rio Grande do Sul, incluindo R$ 675 milhões na reconstrução da unidade de Porto Alegre e R$ 211 milhões em melhorias operacionais no estado. A unidade é responsável pelo fornecimento de produtos em diversas regiões gaúchas.
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Em decorrência das inundações, que resultaram em 184 óbitos e impactaram a maioria dos municípios do estado, a empresa e seus parceiros coordenaram esforços para apoiar a população atingida. As iniciativas beneficiaram mais de 360 funcionários afetados, 10 mil empresas parceiras e aproximadamente 2 mil coletores de materiais recicláveis.
As ações compreenderam doações que ultrapassaram 1,5 milhão de reais em alimentos e produtos essenciais, além de 1 milhão de litros de água Crystal para as populações afetadas.
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Este é um momento de gratidão e perspectiva otimista em relação ao futuro. Há cerca de um ano, estávamos interrompendo as operações e, desde então, uma vasta rede de colaboração investiu esforços para que pudéssemos estar aqui hoje, afirmou Eduardo Pereyra, CEO da Coca-Cola FEMSA Brasil.
Eduardo Leite ressaltou a relevância econômica da retomada. “A reabertura desta fábrica representa muito mais do que uma operação industrial, é um símbolo potente da confiança no futuro do Rio Grande do Sul”, declarou.
O vice-presidente, Geraldo Alckmin, afirmou que a reconstrução é maior do que a destruição no estado. Ele citou o Auxílio Reconstrução de R$ 5.100 para 420 mil famílias. Alckmin também mencionou a Nova Indústria Brasil, com depreciação acelerada para renovação fabril. “Anteriormente, uma máquina era depreciada em 15 anos, agora será em 2. Há R$ 3 bilhões no orçamento para isso.”
Fonte: Poder 360