A China busca “ajudar a rasgar o Brasil por ferrovias”, afirma Tebet

A ministra do Planejamento acompanhará Lula em viagem ao país e informa que o governo negocia com chineses.

09/05/2025 17h21

1 min de leitura

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(Imagem de reprodução da internet).

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, declarou que a China demonstra interesse em investir na malha ferroviária brasileira. Ela informou que os ministros Renan Filho e Rui Costa já estão em negociações com grupos chineses.

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Não existe recurso público para realizar ferrovias. O Brasil necessita do investimento privado e estrangeiro. E a China também se beneficia disso, afirmou Tebet em participação no programa “Poder em Pauta”, da Carta Capital. “Eles estão interessados em ajudar a fragmentar o Brasil por meio de ferrovias”, declarou. A China é o maior parceiro comercial do Brasil.

A ministra declarou que o conflito comercial iniciado por Donald Trump resultará em preços mais elevados globalmente. Adicionalmente, expressou otimismo em relação à possibilidade de o Brasil se beneficiar, permitindo maiores exportações para a China e os Estados Unidos.

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Rumo à China

Tebet acompanhará o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na viagem à China. A ministra do Planejamento está na Rússia e embarca no sábado (10.mai). A ministra afirmou que a discussão sobre ferrovias será um dos eixos de trabalho da viagem.

Luiz Inácio Lula da Silva participará de um fórum da Celac em parceria com a China, além de realizar uma reunião bilateral com o presidente Xi Jinping.

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Rotas de Integração

A visita de Lula ocorre em um momento em que o Brasil avalia as Rotas de Integração na América do Sul. Os projetos visam diminuir os custos de transporte, expandir o comércio entre os países da região e conectar o continente à Ásia.

Segundo Tebet, “falta muito pouco” para as rotas serem finalizadas. A estimativa oficial é até 2026, término do atual mandato do presidente.

O único projeto que não está dentro do prazo é a Rota 1, ou das Guianas. Ela visa conectar a região norte, incluindo Manaus e Macapá, à Venezuela, Guiana e Guiana Francesa. A ministra afirmou que a logística brasileira já está preparada. “O problema é que a antiga Guiana Inglesa tem a questão da reserva ambiental”, disse.

Fonte: Poder 360

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