A oposição exige a criação de uma comissão parlamentar de investigação mesmo com o presidente Lula focando em denúncias contra o ex-presidente Bolsonaro

Na Rússia, o presidente Lula afirmou que o atual governo “desmontou” o esquema do INSS que teve início em 2019, durante o governo de Jair Bolsonaro. A oposição classificou a situação como “cortina de fumaça”.

10/05/2025 14h17

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(Imagem de reprodução da internet).

A estratégia do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de destacar que o esquema de fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) iniciou-se na gestão de Jair Bolsonaro (PL) serve apenas como “cortina de fumaça”, uma maneira de desviar a atenção.

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A liderança do grupo acredita que, caso o governo considere que o esquema teve início na gestão anterior, a base do presidente Lula poderia apoiar a criação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para apurar as irregularidades.

Neste sábado, Lula declarou, durante sua viagem à Rússia, que o governo atual “desmontou” uma “quadrilha” no INSS que foi formada em 2019, sob a gestão Bolsonaro.

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Resolvemos desmantelar uma operação que teve início em 2019. Vocês sabem quem governava o Brasil naquele ano, quem era o ministro da Previdência e quem liderava a Casa Civil. Poderíamos ter divulgado informações sensacionalistas, mas optamos por uma investigação aprofundada. As entidades envolvidas em atos ilícitos verão seus bens apreendidos e utilizados para beneficiar a população.

A oposição pretende apresentar, na próxima semana, o pedido de criação de uma CPMI para investigar as fraudes. A comissão teria como principal foco apurar a atuação de associações suspeitas de descontar valores dos benefícios de aposentados e pensionistas sem autorização. De acordo com parlamentares, milhões de segurados — principalmente nas regiões Norte e Nordeste — foram lesados por essas práticas.

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O Congresso não pode permanecer em silêncio diante de um escândalo dessa dimensão. Trata-se de aproximadamente 4 milhões de idosos afetados, declarou o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), um dos articuladores centrais da CPI no Legislativo.

Deputados ligados ao presidente Lula disseram que, se a CPMI for montada, a estratégia ideal seria incorporar nas investigações as possíveis irregularidades que ocorreram durante o governo de Jair Bolsonaro.

O Palácio do Planalto continua buscando impedir a formação da comissão. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), seria quem deveria ler o requerimento de abertura da CPMI. Alcolumbre está em viagem com o presidente Lula para a Rússia e segue com o presidente petista, neste sábado, para a China.

Fonte: CNN Brasil

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