O parlamentar percorreu 19 dos primeiros 100 dias de seu governo em viagens
Senador integrou três comissões oficiais de Lula, totalizando R$ 38.450,58 em diárias.
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), dedicou 19 dos primeiros 100 dias de seu mandato à frente do Congresso Nacional a viagens oficiais.
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O senador de Amapá participou de três comitivas ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, todas elas aprovadas com orçamento pelo plenário do Senado Federal. Alcolumbre está atualmente viajando para a China, com retorno previsto para quarta-feira (14.mai).
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Japão e Vietnã
As viagens ocorreram de março a maio. Alcolumbre viajou ao Japão e ao Vietnã com o governo federal entre 22 e 29 de março. O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), também integrou a comitiva. O total de dias afastado pelo senador do Amapá foi de 9 dias.
Foram convidados para a viagem os ex-presidentes da Câmara e do Senado, Rodrigo Pacheco e Arthur Lira, respectivamente. A pauta foi focada em negociações para ampliar as exportações de carne brasileira no mercado asiático.
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Ao retornar ao Brasil, Alcolumbre conduziu e aprovou a Reciprocidade, diante da ameaça da tarifação do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Republicano). Recebeu Lula para um jantar com os líderes na residência oficial pela primeira vez no mandato e articulou a indicação, sem sucesso, de Pedro Lucas ao Ministério das Comunicações, após a saída de Juscelino Filho.
A cerimônia de funeral do Papa.
Em abril, o presidente do Senado participou da missão oficial que acompanhou o funeral do papa Francisco, no Vaticano. Roberto Barroso, presidente do STF, também esteve presente no evento em 26 de abril. Alcolumbre se afastou por três dias para cumprir o protocolo.
Durante uma viagem à Itália, a liderança do Congresso começou a desenvolver um projeto alternativo para a anistia dos condenados pelo 8 de Janeiro, que se tornou a principal reivindicação da oposição e do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O texto recebeu a aprovação de Barroso e do ministro Alexandre de Moraes.
O texto propõe diminuir as penas e diferenciar manifestantes de planejadores. O projeto também veta a condenação “dupla”.
A discussão provocou divergências entre os líderes do colégio. O líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (PT-AP), declarou que não tinha conhecimento da iniciativa, mas manifestou apoio ao projeto. O líder do governo, Jaques Wagner (PT-BA), afirmou que revisar as penas dos condenados pelos ataques à Praça dos Três Poderes é “ótimo”.
A oposição se mostrou menos colaborativa, afirmando que a discussão sobre anistia deveria ser conduzida exclusivamente pelo Congresso Nacional e que não caberia ao STF participar de negociações sobre o assunto.
Rússia e China
Na véspera do feriado de 1º de Maio, o Senado aprovou novo requerimento de afastamento do presidente Davi Alcolumbre. O senador ficará afastado por 9 dias após ter se encontrado com o presidente Lula na Rússia e na China.
A delegação partiu na noite de 6 de maio de Brasília. Em Moscou, participou das comemorações do 80º aniversário da Vitória, que celebra a vitória dos Aliados sobre a Alemanha nazista na Segunda Guerra Mundial.
O senador afirmou que a data é de importância particular, por ser o primeiro presidente do Senado a ter ascendência judaica.
A vitória dos Aliados não foi apenas o término de uma guerra. Foi o fim de um plano que visava apagar uma história e uma identidade. Seis milhões de judeus foram mortos no Holocausto – homens, mulheres e crianças assassinados por serem quem eram.
Lula e Alcolumbre embarcarão para a China no sábado (10.mai) para o 4º Fórum Celac-China (Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos). O encontro bilateral com o presidente chinês, Xi Jinping, será o ponto central da viagem, que ocorre em meio à disputa comercial com Trump.
R$ 38.000 em diárias.
As viagens do presidente do Senado totalizaram gastos de R$ 38.415,58. Foram autorizadas 21 diárias, sem incluir despesas com hospedagem, nas três viagens oficiais realizadas por Alcolumbre, incluindo a viagem à China, que ainda está em curso. Em todas as viagens, o presidente utilizou o avião presidencial da FAB (Força Aérea Brasileira).
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Fonte: Poder 360
