Estados Unidos e China chegaram a um acordo para diminuir as tarifas em 90 dias

Após negociações durante o fim de semana, as taxas diminuem para 30% nos Estados Unidos e 10% na China.

12/05/2025 15h41

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(Imagem de reprodução da internet).

Os governos dos EUA e China chegaram a um acordo durante o último fim de semana para suspender a escalada de tarifas e diminuir as taxas para os níveis iniciais. O impacto é temporário, com previsão de duração de 90 dias, e a expectativa é que os países utilizem esse período para prosseguir com suas negociações.

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O acordo estabelece que as tarifas de importação da China para os Estados Unidos retornem a 30%, enquanto as tarifas de importação dos Estados Unidos para a China ficarão em 10%. Trata-se de uma redução significativa em relação às taxas que haviam sido registradas: 145% e 125%, respectivamente.

Claramente, os países alcançaram esses valores não por políticas de preços, mas por medidas retaliatórias. Após os EUA aumentarem as taxas da China de 20% para 54%, o país asiático respondeu com tarifas de 34%. A administração Trump buscou demonstrar que não toleraria retaliações, elevando as taxas para 104%. A China também continuou aumentando, até que ambos os países atingiram números que efetivamente interromperam o comércio de produtos entre eles.

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O fentanil persiste em discussões sobre tarifas.

Os Estados Unidos continuam aplicando 30% de impostos sobre produtos chineses, justificando a medida por serem 10% os impostos para todos os países, acrescidos de 20% devido à entrada de químicos precursores para o fentanil no território americano. A administração Trump, desde sua posse, acusa a China de não adotar medidas suficientes para combater a distribuição ilegal de opioides nos EUA.

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Dessa maneira, surge a dúvida sobre o quanto o fentanil influenciará nas negociações nos próximos 90 dias para estabelecer tarifas mais adequadas entre os dois países. Paralelamente, consumidores em todo o mundo já estão sentindo os crescentes valores decorrentes das tensões comerciais entre as maiores economias mundiais.

Fonte: Adrenaline

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