Lideranças da Cúpula Celac-China destacam a importância da agenda do “Sul Global”
Lula e Xi Jinping participam de evento na terça-feira; Apex divulga investimentos no Brasil de US$ 27 bilhões.

A Cúpula Celac-China reunirá na madrugada desta terça-feira (13) os líderes latino-americanos e chineses, em uma agenda intensa que faz parte dos eventos do chamado Sul Global, que também inclui a Cúpula dos BRICS e a do G20.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Além de Lula, participarão do encontro o presidente chinês, Xi Jinping, e os presidentes Gabriel Boric, do Chile, e Gustavo Petro, da Colômbia.
O comércio bilateral entre os países da Celac e a China atingiu US$ 427 bilhões nos primeiros nove meses de 2024, conforme informações do ministério do comércio da China.
Leia também:

Lula discorre sobre Palestina, Guerra na Ucrânia e reforma da ONU na China

O Papa Leão XIV expressa o desejo de intensificar o diácom os judeus em carta para o rabino

Pepe Mujica: O que se sabe sobre a saúde do ex-presidente do Uruguai
A cúpula visa elevar essa marca, em um momento em que a China busca novos locais para a produção industrial, diante da disputa comercial com os Estados Unidos.
Durante a viagem, Lula também participou do seminário empresarial Brasil-China.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A Apex anunciou acordos que totalizam US$ 27 bilhões em investimentos diretos de empresas chinesas no Brasil.
Entre as iniciativas, destacam-se: a expansão das atividades de uma fabricante chinesa; o investimento de uma empresa de tecnologia do setor de entrega; a fundação de um centro de energia renovável no Piauí; e a edificação de um parque industrial com emissão zero de carbono.
Uma parcela dos investimentos chineses no Brasil já está consolidada. A novidade do fórum, contudo, foi o foco nos aportes no setor de serviços.
Ao final do encontro, o presidente Lula destacou a relação entre os dois países. Ele comparou o próprio governo à revolução comunista chinesa, que elevou Mao Tsé-Tung ao poder após a Segunda Guerra Mundial.
O presidente afirmou que a única razão pela qual acredita que a Revolução Chinesa de 1949 e as eleições no Brasil valeram a pena foi provar que, quando um governo tem compromissos sociais e não esquece as origens daqueles que chegaram ao poder, e quer levar isso para todos, as coisas melhoram.
Fonte: CNN Brasil