Estados Unidos reduzem tarifas sobre envios de pequeno valor da China para 54%

A alíquota sobre produtos com valor até US$ 800, enviados por serviços postais, será diminuída de 120% para 54%, a partir de 14 de maio.

13/05/2025 9h15

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(Imagem de reprodução da internet).

Os Estados Unidos diminuirão a tarifa sobre envios de pequeno valor originários da China, conforme decreto da Casa Branca na segunda-feira (12), aliviando a tensão em uma disputa comercial entre as duas maiores economias.

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O desâmbio tarifário acompanha o anúncio de Pequim e Washington de uma trégua em sua disputa comercial, após as discussões no fim de semana em Genebra, com ambos os lados concordando em suspender a maior parte das tarifas aplicadas sobre os produtos um do outro, iniciadas em abril.

A declaração conjunta em Genebra não abordou a tarifa “de minimis”, mas o decreto da Casa Branca subsequente indicou uma redução da taxa de 120% para 54%, mantendo uma taxa fixa de US$ 100, a partir de 14 de maio.

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Especialistas do setor afirmam que as transportadoras podem arcar com uma taxa de 54% ou 100 dólares por pacote. Empresas de logística ou despachantes cobram essas tarifas dos vendedores na China previamente.

A isenção “de minimis”, aplicada a produtos avaliados até US$ 800 enviados da China por serviços postais, permitia a entrada nos EUA sem impostos e com inspeções reduzidas.

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Em fevereiro, o presidente Donald Trump revogou a isenção, acusando-a de excesso de utilização por empresas como Shein, Temu e outras corporações de comércio eletrônico, além de culpar traficantes de fentanil e outros produtos ilícitos.

O volume de envios que chegam aos EUA por meio desta rota aumentou significativamente nos últimos anos, com mais de 90% dos pacotes utilizando o sistema “de minimis”. Aproximadamente 60% desses envios são provenientes da China, impulsionados por empresas de varejo como Temu e Shein.

Shein, Temu (de propriedade da PDD Holdings) e Amazon não forneceram respostas imediatas aos pedidos de comentários.

A partir do decreto publicado na segunda-feira, a Casa Branca informou que a taxa reduzida entrará em vigor às 01h01 (horário de Brasília) de 14 de maio de 2025.

O plano para uma taxa fixa de US$ 200 também será arquivado, mantendo-a em US$ 100.

A China registrou exportações diretas ao consumidor no valor de US$ 240 bilhões para diversos países, impulsionadas pela taxa “de minimis”, representando 7% das vendas no exterior e contribuindo com 1,3% do Produto Interno Bruto, segundo estimativas da Nomura.

A expressão “de minimis”, um termo jurídico que se refere a questões de pouca relevância, permitia a dispensa de procedimentos alfandegários e tarifas padrão nos Estados Unidos. O limite da União Europeia, por exemplo, é de 150 euros (US$ 156).

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Fonte: CNN Brasil

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