Brasil pode atrair investimentos e impulsionar o desenvolvimento por meio de três caminhos propostos pelo COP30
Evento de grande alcance na Amazônia aumenta as possibilidades de obtenção de recursos, alinhamento internacional e projetos de grande impacto.

Brasil assume posição de destaque com a realização da sede da COP30.
A COP30, prevista para novembro de 2025 em Belém (PA), posicionará o Brasil no epicentro das discussões internacionais sobre clima e desenvolvimento sustentável.
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O país poderá fortalecer sua posição no cenário internacional e evidenciar que sustentabilidade e negócios podem coexistir, com a Amazônia como cenário.
Aníbal Wadih, sócio fundador da GEF Capital Partners, afirmou que a COP30 “não é apenas mais um evento sobre o clima, mas uma oportunidade para o Brasil mostrar que sustentabilidade e negócios podem andar juntos”.
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O encontro pode fortalecer três estratégias: atração de investimentos climáticos, protagonismo geopolítico e aceleração da infraestrutura.
Aproximação com fundos globais de investimento climático
A COP30 pode tornar o Brasil um dos destinos preferenciais para investimentos em soluções sustentáveis.
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O evento visa, além de atrair investimentos diretos, promover um contato mais próximo com instituições financeiras internacionais, impulsionando parcerias e a execução de projetos com impacto ambiental, econômico e social.
Com programas em curso, como o Plano Nacional de Energias Renováveis e a Bioeconomia da Amazônia, o país já possui iniciativas aptas a atrair recursos com potencial de expansão.
“Estamos concentrados em demonstrar ao mundo o movimento de crescimento sustentável que emerge no Brasil”, afirma Wadih. “Discutimos o crescimento da economia e dos negócios, com projetos de natureza sustentável no país e no mundo”.
Mediação entre visões consolidadas e novas tendências.
O Brasil poderá atuar como mediador entre os interesses das grandes potências e as dificuldades das economias em desenvolvimento, com a participação de líderes mundiais e foco no multilateralismo.
Essa abordagem pode fortalecer parcerias de cooperação e simplificar negociações bilaterais e multilaterais, principalmente no âmbito da transição energética e das finanças verdes.
O Brasil pode ampliar seus laços com nações que detêm tecnologias avançadas e que procuram soluções para a transição energética, afirma Wadih.
Ademais, destaca que o país pode se firmar como uma ponte diplomática para nações que ainda encontram dificuldades na adesão à nova agenda climática global.
Impulsiona infraestrutura e desenvolvimento regional.
A realização da COP30 demandará investimentos em logística, energia, mobilidade e saneamento, principalmente na região Norte.
A organização do evento já mobiliza o setor público e privado e pode produzir impactos estruturais de longo alcance.
Além de Belém, a procura por obras e soluções em infraestrutura pode se expandir pelo país, gerando novas oportunidades para investidores e empresas com foco em impacto e escalabilidade.
Na avaliação de Wadih, o legado do evento transcende as negociações climáticas. “O impacto é reputacional. O evento atrai os olhares do mundo para um país com ativos estratégicos e potencial de liderança em soluções sustentáveis”, afirma.
Fonte: Carta Capital