Líder espírita Divaldo Franco, apoiador de Bolsonaro, faleceu aos 98 anos
Médium diagnosticado com câncer na bexiga faleceu em Salvador após insuficiência múltipla de órgãos.

Divaldo Franco, um dos líderes do movimento espírita brasileiro, faleceu na terça-feira (13.mai.2025) em Salvador devido à falência múltipla de órgãos. O médium tinha 98 anos e lutava contra um câncer na bexiga, diagnosticado em novembro de 2024.
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Realização de sessão aberta ao público nesta quarta-feira, 14 de maio, das 9h às 20h, no ginásio de esportes da Mansão do Caminho. O sepultamento ocorrerá na quinta-feira, 15 de maio, às 10h, no Cemitério Bosque da Paz.
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Divaldo Franco manifestou opiniões sobre a política nacional em diversos momentos. Em 2022, recebeu da então presidente Jair Bolsonaro (PL) a Ordem do Rio Branco em julho do mesmo ano, durante uma visita à Mansão do Caminho, instituição fundada pelo médium em 1952. Essa proximidade provocou discussões no grupo espírita.
Em 2019, em entrevista à revista Veja, ele afirmou: “Não acompanho política, mas não sou covarde e expresso minhas opiniões. O atual presidente representava uma esperança, apesar de eu não aprovar seus discursos a favor da tortura”.
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Em 2023, o líder expressou sua opinião sobre as prisões relacionadas aos eventos de 8 de Janeiro em Brasília, descrevendo-as como “prisões estúpidas sem julgamento”.
Nascido em Feira de Santana, cidade a 100 quilômetros de Salvador, Franco dedicou mais de 70 anos ao espiritismo. Publicou mais de 250 livros, muitos deles psicografados. Apesar de não ter filhos biológicos, o médium era considerado pai de 685 pessoas que acolheu e educou na Mansão do Caminho.
O diagnóstico de câncer na bexiga foi feito em novembro de 2024, quando Franco esteve internado por nove dias no Hospital São Rafael devido a dificuldades urinárias. Após receber alta em 25 de novembro, iniciou o tratamento em 2 de dezembro no Hospital Santa Izabel, com 20 dias de radioterapia combinada com quimioterapia em dias alternados.
Posteriormente, o médium passou por tratamento com sessões de radioterapia combinadas com quimioterapia. Em fevereiro de 2025, houve nova internação de oito dias para tratar uma infecção urinária. Desde então, ele recebia cuidados de uma equipe médica em sua casa.
Fonte: Poder 360