Mulher grávida é morta a tiros ao ir para o hospital, na Cisjordânia

Bebê recém-nascido, submetido a cesariana, apresenta quadro grave, porém estável, conforme informações de fontes israelenses.

15/05/2025 8h53

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(Imagem de reprodução da internet).

Um combatente israelense ferido gravemente foi morto em um ataque a tiros na Cisjordânia ocupada na quarta-feira (14).

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A ação provocou apelos de líderes radicais em apoio aos colonos para que as aldeias palestinas vizinhas fossem destruídas.

Não houve alegação imediata de responsabilidade pelos disparos próximos ao assentamento de Brukhin, no norte da Cisjordânia.

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O exército israelense declarou que está buscando o responsável.

O presidente de Israel, Isaac Herzog, informou que Tzeela Gez foi vítima de disparo de arma de fogo enquanto se deslocava em veículo com seu esposo, rumo ao hospital para o parto.

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A mídia israelense informou que ela foi declarada morta no local onde o bebê nasceu por cesariana.

O bebê encontra-se em estado grave, porém estável, e o esposo de Gez, Hananel, sofreu ferimentos leves.

Cisjordânia

O ataque, ocorrido durante uma das maiores operações militares israelenses na Cisjordânia em duas décadas, gerou fortes reações de políticos israelenses, que defenderam a destruição das cidades palestinas vizinhas de Belém e Zawiya, assim como Gaza.

“Assim como estamos destruindo Rafah, Khan Yunis e Gaza, também devemos esmagar os assentamentos na Judeia e Samaria”, declarou o ministro das Finanças de extrema-direita, Bezalel Smotrich, utilizando o termo comumente empregado em Israel para designar a Cisjordânia.

O comandante do Estado-Maior Israelense, Tenente-General Eyal Zamir, acompanhou a operação de busca pelo suspeito, ao mesmo tempo em que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu expressou sua profunda indignação diante do ocorrido.

O primeiro-ministro Netanyahu afirmou que conta com as forças de segurança, que rapidamente identificarão os assassinos e tomarão as medidas cabíveis contra eles e seus cúmplices.

As forças israelenses relataram na quarta-feira (14) que tropas estavam procurando o responsável pelo crime.

Não ficou claro se as autoridades militares ou outras autoridades israelenses haviam identificado os envolvidos.

Fonte: CNN Brasil

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