Voo trazendo brasileiros da Cisjordânia chega ao Brasil

O avião da FAB trouxe brasileiros da Cisjordânia e já chegou ao Brasil. A primeira parada da Operação Voltando em Paz foi em Recife, Pernambuco, às 5h35 desta quinta-feira (2/11).

O avião VC-2, também conhecido como Embraer 190, saiu da Base Aérea do Recife às 6h25, horário local, com destino à Base Aérea de Brasília. A bordo, há 26 passageiros que estão voltando para casa vindo da Cisjordânia. Seis deles desceram em Recife, três estão seguindo para Fortaleza. A previsão é que o avião pouse em Brasília às 8h40.

Na quarta-feira passada (1º/11), um grupo de brasileiros deixou a capital da Jordânia, Amã. O grupo era formado por 12 homens, 9 mulheres (incluindo seis idosos) e 11 crianças.

O avião da Força Aérea Brasileira (FAB) que decolou trazendo brasileiros da Cisjordânia, no lado palestino do conflito entre Israel e o grupo fundamentalista Hamas, pousou no Recife GOV BR e FAB

O avião VC-2 (Embraer 190), fornecido pela Presidência da República, decolou de Amã, que é a capital da Jordânia, na tarde de quarta-feira (1º/11). Isso foi divulgado no site do governo e da Força Aérea Brasileira (FAB).

Leia também:

Procon Goiás Alerta Consumidores: Evite Fraudes na Compra de Azeite de Oliva

A data limite para pedir uma seção acessível para as eleições de 2024 é em julho

O TRE-RJ planeja registrar a biometria de 4,3 milhões de eleitores em 100 dias

O grupo é composto por 12 homens, 9 mulheres – entre eles, seis são idosos – e 11 crianças GOV BR e FAB

O site do governo brasileiro e a Força Aérea Brasileira são visitados por muitas pessoas.

Site do governo brasileiro e Força Aérea Brasileira

Passageiros desembarcam em Brasília e seguem para outras cidades brasileiras. As cidades mais frequentemente visitadas são: Foz do Iguaçu (8 passageiros), São Paulo (5 passageiros), Florianópolis (4 passageiros), Recife (3 passageiros), Rio de Janeiro (3 passageiros), Fortaleza (3 passageiros), Curitiba (2 passageiros), Goiânia (2 passageiros) e Porto Alegre (1 passageiro). Além disso, dois passageiros permanecem na capital federal.

No início desta quinta, uma nova leva de estrangeiros que estão na Palestina foi autorizada por Israel a deixar a Faixa de Gaza. Os brasileiros que estão lá, no entanto, não integram a lista dos que podem seguir para a fronteira com o Egito a fim de deixar a região.

Logística

Segundo o embaixador Alessandro Candeas, que está responsável pela embaixada brasileira em Ramala, na Cisjordânia, três carros alugados pelo governo brasileiro levaram os passageiros de 11 cidades da Cisjordânia até Jericó.

Segundo Candeas, a bandeira do Brasil foi colocada nos veículos. O objetivo é garantir a segurança, por isso as placas, trajetos e listas de passageiros foram informados às autoridades da Palestina e de Israel. Essa medida é importante para evitar possíveis bombardeios durante o percurso.

Em Jericó, todos fizeram os trâmites migratórios. Dali, partiram para o cruzamento da fronteira com a Jordânia. Na sequência, embarcaram em outro ônibus fretado pelo governo brasileiro para direcionar a caravana até Amã, capital da Jordânia. Um deslocamento de pouco mais de uma hora.

Repatriação de brasileiros

O governo federal já trouxe de volta mais de 1,4 mil pessoas, terminando a primeira fase de uma grande operação em uma área de guerra. O resgate, chamado Operação Voltando em Paz, começou quando Israel entrou em conflito com o grupo extremista Hamas.

O Ministério das Relações Exteriores ainda está tentando negociar a retirada de um grupo de aproximadamente 30 brasileiros que estão presos na Faixa de Gaza. A Faixa de Gaza é um local controlado pelo Hamas e está no centro do conflito. Na quarta-feira (1º de novembro), a fronteira com o Egito foi aberta pela primeira vez desde o início do conflito para permitir a saída de palestinos feridos e de um grupo de cerca de 450 estrangeiros.

Nesta primeira lista, algumas pessoas de diversos países foram autorizadas a sair do local, como Austrália, Áustria, Bulgária, Finlândia, Indonésia, Jordânia, Japão, República Tcheca e profissionais de Cruz Vermelha e ONGs. Os brasileiros ainda estão aguardando autorização para sair.