Duas brasileiras decidem não voltar ao Brasil após permissão para sair de Gaza
12/11/2023 às 12h12
Duas brasileiras, uma mãe e sua filha, que tinham permissão para sair da Faixa de Gaza, decidiram não retornar ao Brasil e escolheram ficar em Gaza.
Segundo apurou a CNN, as brasileiras decidiram ficar no território palestino por motivos pessoais.
Das 34 pessoas que pediram ao governo brasileiro para serem repatriadas ? 24 brasileiros e 10 familiares palestinos próximos -, contempladas com autorização para sair de Gaza em lista divulgada na última quinta-feira (9), 32 atravessaram a passagem fronteiriça de Rafah na manhã deste domingo (12).
Um grupo de 32 brasileiros e seus familiares já está no Egito. Eles foram recebidos pela equipe da embaixada do Brasil em Cairo, que cuidou da parte final da operação de trazê-los de volta ao país, de acordo com uma postagem do Itamaraty nas redes sociais.
Grupo de 32 brasileiros e familiares já se encontra em território egípcio, onde foi recebido por equipe da embaixada do Brasil no Cairo, responsável pela etapa final da operação de repatriação.
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Pessoas do Brasil ficarão uma noite no Egito antes de voltar para o Brasil.
Trinta e dois brasileiros e seus familiares saíram da Faixa de Gaza no último domingo (12) e vão passar a primeira noite na cidade de Al-Arish, no Egito, que fica a 53 quilômetros da fronteira de Rafah.
O plano é permitir que um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) pouse no aeroporto de Al-Arish para buscar os brasileiros. A Embaixada do Brasil no Egito está esperando a autorização e organizando os últimos detalhes para a repatriação do grupo.
O avião transporta suprimentos humanitários e conta com um médico, um enfermeiro e um psicólogo para ajudar a todos. De acordo com a CNN, muitos dos grupos estão enfraquecidos e com anemia.
Os brasileiros estavam em duas cidades do sul de Gaza: Rafah e Khan Yunis.
O avião com os brasileiros retornados está previsto para pousar na Base Aérea de Brasília, onde serão recebidos pelo presidente Luiz Inácio Lula de Silva.
O Ministério da Justiça e Segurança Pública está cuidando da operação para acolher esse grupo. Aqueles que não têm parentes no Brasil serão levados para um abrigo em uma cidade do interior de São Paulo.
