Israel chegou a um ponto de ruptura com seus principais aliados, e a situação se agravou. Nos últimos momentos, países como Canadá, França e Reino Unido suspenderam negociações comerciais com Israel.
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As nações emitiram uma declaração conjunta, solicitando que Israel interrompesse sua campanha recente em Gaza, que compreende ataques aéreos e a restrição quase completa da assistência humanitária.
Desde os ataques terroristas do Hamas nos últimos 18 meses, Israel não recebeu uma condenação internacional tão unânime e forte como a que enfrenta atualmente.
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O governo, liderado por radicais do primeiro-ministro Benjamim Netanyahu, mantém como meta a vitória completa sobre o Hamas, que não obteve sucesso na primeira fase da operação em Gaza.
Israel está moldando uma nova realidade através da ocupação completa da Cisjordânia, da tomada de mais territórios na Síria, do retorno de Gaza e da pressão militar contínua no Líbano.
Israel está redefinindo o mapa do Oriente Médio devido à superioridade militar que consolidou nesses dezesseis meses e ao fato de que o presidente americano parece estar permitindo que Netanyahu aja conforme sua própria vontade.
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Não há nada que pareça capaz de impedir Israel do caminho que seu governo de radicais traçou.
A trajetória que iniciou com o exercício do direito de defesa e que se concretiza na consolidação de um Estado que seus fundadores jamais imaginaram.
O que os aliados do Estado judeu estão afirmando é preocupante. Israel perdeu o que sempre representava: a excelência moral.
Fonte: CNN Brasil