A acusação afirma que Combs fornecia drogas para festas promovidas para ex-parceiras

A acusação no caso indica que as drogas foram cruciais na pressão exercida por Sean Combs.

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(Imagem de reprodução da internet).

Na sessão de júri de Sean “Diddy”, a procuradora Christy Slavik detalhou o “modelo de coerção” que se repetia ao longo dos anos, mencionando o uso de substâncias como ferramenta para controlar ex-parceiras e induzi-las a relações sexuais com terceiros.

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Slavik informou ao júri que as drogas constituíam um componente fundamental de cada Freak Off, assim como manteve Cassie (Ventura) e Jane acordadas e submissas nos quartos por vários dias.

Slavik afirmou que Sean “Diddy” Combs coordenava a obtenção de drogas para seus assistentes e seguranças, mencionando exemplos como cocaína, metanfetamina, cetamina e ecstasy encontrados em buscas realizadas em 2024 em suas residências.

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Slavik afirmou que a quantidade de substâncias não é um elemento relevante deste crime — os únicos elementos a serem comprovados são que um cúmplice distribuiu drogas e fez isso conscientemente.

Assim que Combs recebeu as drogas de seus assistentes, “ele as entregou a Cassie e Jane”, disse Slavik. “Isso é distribuição de drogas, puramente.”

A promotora afirmou que o pagamento do aluguel de Jane por Sean “Diddy” Combs representava uma coerção financeira. Acrescentou que o uso de drogas por Jane durante as “noites de hotel” constituía outro elemento de coerção.

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Combs fornecia drogas a Jane que a excitavam sexualmente, e Slavik afirmou que Jane as consumia porque “tornavam mais fácil para ela passar por essas noites de hotel”.

Ela afirmou que os vídeos são alguns dos momentos mais privados, íntimos e constrangedores da vida de Jane. O réu reconhece o quão poderosos eles são.

“Jane não conseguia recusar as ‘noites de hotel’ sem correr o risco de não pagar o aluguel, sem enfrentar explosões violentas, sem expor suas fitas de sexo”, declarou Slavik.

Slavik afirmou que Sean “Diddy” Combs também forneceu drogas a Ventura, que assim se tornou dependente. Ventura nunca realizava um “Freak” sob efeito de substâncias.

Ela persistiu nessa atitude por 10 anos e as drogas contribuíram significativamente para isso, afirmou Slavik. Ventura também praticava Freak Offs porque desejava agradar Combs, por amor a ele.

Slavik recordou ao júri que Combs e Ventura se conheceram por aproximadamente 2007, quando ela tinha 19 anos e iniciava sua trajetória musical.

Quando começaram a namorar, Combs era o chefe dela e controlava sua carreira, visto que ela tinha contrato com a Bad Boy Records. Ele controlava sua carreira, sua aparência e como ela passava o tempo, afirmou Slavik.

David James, antigo assistente, relatou ter ouvido Combs afirmar a um amigo que Ventura era maleável.

Publicado por Fernanda Pinotti, com informações da CNN Internacional

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Fonte por: CNN Brasil

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