A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANS) aponta evidências de utilização de criptomoedas em fraudes envolvendo o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS)

O ministro Jorge Messias afirmou que organizações podem ter empregado criptoativos para disfarçar recursos provenientes de descontos indevidos.

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(Imagem de reprodução da internet).

O ministro da AGU (Advocacia-Geral da União), Jorge Messias, declarou nesta 5ª feira (8.mai.2025) que existem fortes indícios de que organizações criminosas estejam empregando criptomoedas para disfarçar o dinheiro proveniente de descontos indevidos nos benefícios do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).

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Há fortes evidências de que esses grupos e organizações criminosas estão utilizando criptomoedas para o desvio de recursos provenientes da fraude contra aposentados e pensionistas.

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O pagamento não declarado em criptomoedas é frequentemente utilizado em importações e exportações para reduzir a carga tributária perante a Receita Federal.

Para combater o crescimento dessas organizações criminosas, o ministro declarou que a CGU solicitou o bloqueio de bens de 12 entidades investigadas por fraude. O valor total a ser apreendido é de R$ 2,56 bilhões, abrangendo móveis e imóveis.

As atividades das entidades associativas foram, temporariamente, suspensas para evitar que continuassem a cometer irregularidades tanto em relação ao INSS quanto em relação a outros cidadãos.

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O ministro também comunicou que os passaportes de todos os dirigentes dessas entidades foram apreendidos, impedindo que deixem o Brasil e realizem qualquer movimentação financeira no exterior.

Há forte suspeita, com base nos dados da investigação, de que existe uma estratégia de ocultação patrimonial fora do Brasil. Também estamos adotando um pedido de expedição oficiosa às corretoras de criptomoedas com o objetivo de localizar e penhorar valores eventualmente existentes, declarou o ministro.

Descobertas apontam para fraude bilionária no Instituto Nacional do Seguro Social.

A Polícia Federal apurou que sindicatos e associações firmavam Acordos de Cooperação Técnica com o INSS para prover benefícios aos aposentados associados.

Os serviços incluíam:

O acordo possibilitava que as entidades concedessem um abatimento de “mensalidades associativas” nos salários dos beneficiários.

Essas entidades inscreveram aposentados sem autorização, empregando documentos e assinaturas falsas. As investigações apontam que não possuíam capacidade para administrar os serviços prestados.

Eles fraudavam assinaturas para vincular o pensionista a organizações e efetuar deduções automáticas nos pagamentos dos titulares.

A controladoria também identificou que 70% das 29 entidades analisadas não apresentaram a documentação completa ao INSS.

Na operação, seis pessoas foram desligadas de suas funções.

A Polícia Federal informou que apreendeu veículos de luxo, dinheiro em espécie, joias e obras de arte. Os valores totais e a quantidade exata ainda estão sendo apurados.

Apresentamos algumas informações do governo:

Fonte: Poder 360

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