A alimentação pode agravar os sintomas de ansiedade; veja o que evitar

O que consumimos pode influenciar significativamente a maneira como enfrentamos a ansiedade. Apesar de fatores genéticos, emocionais e ambientais serem determinantes para o transtorno, a alimentação desempenha um papel importante na resposta do corpo e do cérebro ao estresse e aos estímulos cotidianos.

Dietas com alto consumo de alimentos ultraprocessados, açúcares refinados e cafeína podem agravar os sintomas da ansiedade.

O consumo desses alimentos causa elevação nos níveis de glicose e promove a produção de substâncias que podem intensificar quadros de irritabilidade, insônia e agitação. Adicionalmente, o excesso de cafeína pode gerar sintomas físicos parecidos com os da ansiedade, incluindo taquicardia e tremores, o que agrava a sensação de mal-estar.

Além disso, uma dieta equilibrada, com muitas fibras, vegetais, frutas, oleaginosas e fontes de triptofano – como banana, aveia e ovos – auxilia na produção de serotonina, um neurotransmissor associado à sensação de bem-estar.

A saúde intestinal é um aspecto relevante. O intestino é responsável pela produção de aproximadamente 90% da serotonina do organismo, e um desequilíbrio na microbiota pode afetar negativamente o humor. cuidar da flora intestinal também é cuidar da saúde mental.

A alimentação pode ser uma aliada significativa no gerenciamento da ansiedade, embora não substitua o acompanhamento psicológico ou terapêutico. Para indivíduos que apresentam sintomas recorrentes, é recomendado observar os hábitos alimentares e, quando possível, procurar orientação profissional.

Fonte: Metrópoles