A Amazônia enfrenta situação de emergência com 20 cidades afetadas por inundações
A cidade de Jutaí foi atingida pela enchente no sábado (17 de maio); mais de 209 mil pessoas já foram impactadas.
O número de municípios em situação de emergência devido às cheias dos rios no Amazonas aumentou para 20. O município de Jutaí entrou nessa classificação no sábado (17.mai.2025), ao passar do estado de alerta para emergência. A cheia afeta aproximadamente 209 mil pessoas, o que corresponde a 52.300 famílias, em todo o território amazonense.
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De acordo com o último boletim do Comitê Permanente de Enfrentamento a Eventos Climáticos e Ambientais do Governo do Amazonas, 37 municípios do estado estão em alerta, 3 em atenção e apenas 2 em situação normal.
As nove bocas d’água dos rios amazônicos encontram-se em regime de cheia, com projeção de picos em março.
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O governo do Amazonas deslocou para os municípios de Manicoré, Apuí, Humaitá, Borba, Boca do Acre e Novo Aripuanã 250 toneladas de cestas básicas; 600 caixas de 500 litros; 57.000 copos de água potável; e 10 kits purificadores do programa Água Boa.
A Operação Cheia 2025 iniciou-se em 16 de abril, após o governador Wilson Lima (União Brasil-AM) anunciar o envio de assistência humanitária para a bacia do rio Madeira. Os primeiros municípios a receberem auxílio foram Humaitá, Manicoré e Apú, que também foram os primeiros a declarar estado de emergência.
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No início da operação, o governo distribuiu 160 toneladas de cestas básicas e 600 caixas d’água para residências sem acesso regular ao abastecimento. O pacote emergencial incluiu ainda 33 mil copos de água potável e 6 purificadores do projeto Água Boa, equipamentos que tratam e distribuem água limpa em comunidades isoladas.
A operação foi iniciada após um alerta lançado em abril, que apontava para a ocorrência de inundações graves nos rios Negro, Solimões e Amazonas.
O Censipam prevê que, até o fim de junho, ocorrerão chuvas acima da média apenas em algumas áreas de Roraima e Amapá. O estado do Amazonas deverá apresentar níveis de precipitação dentro do esperado.
A Defesa Civil do estado acompanha constantemente a situação através do seu Centro de Monitoramento e Alerta, que acompanha os níveis dos rios ao longo do ano.
O governo não divulgou informações sobre saídas ou prazos projetados para o restabelecimento da normalidade nos municípios atingidos.
Fonte: Poder 360
