A apresentadora de TV abandona o uso de preenchimentos e emite um alerta sobre excessos

Médico discorre sobre intervenções estéticas em Michelle Barros e alerta para o excesso de procedimentos.

03/05/2025 11h06

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(Imagem de reprodução da internet).

Michelle Barros, 45 anos, ex-apresentadora do SBT, informou ter realizado a remoção do preenchimento facial com ácido hialurônico através do Instagram.

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A revelação provocou reações entre seguidores e especialistas em estética, intensificando a discussão sobre os perigos do uso excessivo de procedimentos injetáveis.

A Metrôpoles, com a dentista Sandra Figueiredo, especialista em harmonização orofacial, realizou uma análise técnica fundamentada em evidências científicas.

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Flacidez não se resolve com preenchimento.

Sandra ressalta que o uso do Ácido Hialurônico deve ser criteriosamente indicado. Ela afirma que o Ácido é excelente para a estruturação e o refinamento facial. No entanto, no caso da Michelle, que possui pouca gordura facial, a flacidez provavelmente já existia e o preenchimento, em vez de solucionar o problema, pode ter piorado a situação.

O excesso de preenchimento em rostos flácidos pode causar o efeito contrário: pesar o rosto e acentuar ainda mais a flacidez, explica Sandra Figueiredo.

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Ela ressalta que a gordura facial atua como uma conexão entre a pele e o músculo, assegurando a manutenção dos tecidos em sua posição. Sua ausência pode levar à descolamento e flacidez da pele.

A especialista ressalta que o mais indicado é iniciar o tratamento com tecnologias não invasivas para promover a produção de colágeno e otimizar a firmeza da pele. “O planejamento ideal contemplaria ultrassom microfocado, radiofrequência microagulhada, laser de alta potência e bioestimuladores, antes de considerar o preenchimento”, declara.

Esses tratamentos, segundo Sandra, poderiam ter atrasado ou até mesmo evitado a necessidade da cirurgia que Michelle precisou realizar.

Cirurgia: qual o seu papel exclusivo?

Apesar de ser uma alternativa válida para casos de flacidez avançada, o procedimento envolve riscos, deixa cicatrizes e demanda um período de recuperação mais extenso. “Aos 45 anos, ainda é possível investir em tecnologias que adiem esse passo. Mas, sem diagnóstico preciso, o processo acaba sendo acelerado de forma desnecessária”, afirma.

O profissional é responsável.

Sandra também emite um alerta crucial sobre os resultados dos preenchimentos: “não são o ácido hialurônico, mas sim o profissional que decide onde, a quantidade e a razão para a aplicação”.

ressalta-se a relevância de procurar profissionais com registro nos conselhos de classe e formação específica na área de harmonização orofacial.

A decisão de Michelle Barros sinaliza que não é suficiente desejar uma melhor aparência — é preciso compreender os limites de cada técnica (ou a falta deles). “Com planejamento, é possível envelhecer com equilíbrio, tratando o que realmente precisa ser tratado, da forma certa, no momento certo”, conclui Sandra.

Fonte: Metrópoles

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