A Assembleia Legislativa de São Paulo realiza audiência pública sobre a possível remoção da Favela do Moinho

A comunidade da Favela do Moinho será palco de uma audiência para debater o plano de moradia e as questões do direito das famílias, diante do projeto de remoção proposto pelo governo de São Paulo.

28/04/2025 6h39

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(Imagem de reprodução da internet).

São Paulo — Uma audiência pública na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) debaterá a remoção da Favela do Moinho nesta segunda-feira (28/4), às 17h, no Auditório Teotônio Vilela, na zona sul de São Paulo. A pauta foi proposta pela Deputada Monica Seixas (PSOL).

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A ocorrência se dá em razão da retirada de famílias do território, que está em disputa entre a União e o governo de São Paulo. A gestão Tarcísio Freitas (Republicanos) deseja o local para criar o “Parque do Moinho”.

Para tal, o governo implementou um plano de reassentamento voluntário, administrado pela Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo (CDHU). O projeto contempla auxílio-aluguel, auxílio-moradia e subsídio para financiamento de imóveis.

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Contudo, o projeto é rejeitado pela população local, que sustenta que não satisfaz as necessidades das famílias.

Os moradores do Moinho também relatam coerção por parte da CDHU para se juntarem ao reassentamento e repressão da Polícia Militar (PM), com presença frequente no território.

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Histórico de tensão

Reclamação sobre Polícia Militar chegou à União.

A atuação da PM foi inserida nas negociações sobre a cessão da área pelo governo federal. O território onde a favela está localizada pertence à União e está sob a responsabilidade da Superintendência do Patrimônio da União (SPU), subordinada ao Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI).

A SPU também tem recebido relatos de moradores que afirmam se sentir pressionados a deixar a comunidade devido à presença da PM. No entanto, a percepção do órgão é que a atuação policial não tem relação com a remoção de moradores e que o governo federal não tolerará intimidações.

Fonte: Metrópoles

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