A atuação da PF contra o ex-presidente Jair Bolsonaro foi um “excesso”, afirma Eduardo Bolsonaro
O governador afirma que o STF deve julgar e não simplesmente “vingar” as ações, criticando as medidas impostas ao ex-presidente.

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), afirmou que a operação da PF (Polícia Federal) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) representou um “excesso”. Ele declarou que as medidas cautelares aplicadas ao ex-chefe do Executivo “não condizem com o regime democrático”.
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Bolsonaro foi alvo de operação policial na quinta-feira (18.jul.2025) com autorização do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes. Ele está obrigado a usar monitoramento eletrônico e restrições incluem o acesso às redes sociais, entre outras medidas. Mais informações estão disponíveis nesta reportagem.
Respeita-se as decisões judiciais, mas existem limites. Julgar é papel da Justiça, vingar não. O Supremo julga, não vinga. Não se pode impor esse tipo de humilhação a quem sequer foi condenado.
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Declarou que é um absurdo colocar tornozeleira em um ex-presidente que não tem condenação, não responde criminalmente e sempre se colocou à disposição da Justiça.
Desde sexta-feira passada (18/07), Bolsonaro está obrigado a usar tornozeleira eletrônica e permanecer em sua residência das 19h às 7h. Ele também está proibido de utilizar as redes sociais e de se aproximar de embaixadas.
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De acordo com Moraes, que permitiu a ação, o ex-presidente financiou a permanência do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) nos Estados Unidos, o que, por sua vez, representou um favorecimento ao Poder Judiciário brasileiro e a obstrução de uma investigação criminal.
Na segunda-feira (21.jul), Bolsonaro teve uma aparição pública e conversou com jornalistas após participar de uma reunião do PL no Congresso. Ele exibiu a tornozeleira e afirmou que o equipamento era um “símbolo de humilhação”.
Fonte por: Poder 360