A Azul informou, na quarta-feira (14), que obteve prejuízo líquido ajustado de R$ 1,82 bilhão no primeiro trimestre, superior ao resultado negativo de R$ 324 milhões registrado no ano anterior.
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A empresa registrou uma receita operacional de R$ 1,38 bilhão no período de janeiro a março, com uma redução de 29,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. A margem operacional diminuiu de 30,3% para 25,7%.
A receita líquida total da empresa aumentou 15,3% no período, atingindo R$ 5,39 bilhões, mesmo com uma redução de 3,5% no índice de “yield“, referente aos preços das passagens.
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A Azul registrou lucro líquido de R$ 783 milhões no primeiro trimestre, revertendo o prejuízo de R$ 1,12 bilhão apurado no mesmo período do ano anterior.
A empresa, até então a única companhia aérea em operação no país que não necessitou de recuperação judicial para reestruturar suas finanças, encerrou o período com um endividamento financeiro de 5,2 vezes superior ao registrado um ano anterior.
A Azul informou que, caso seja implementada a conversão de débitos com vencimento em 2029 e 2030 para ações, parte do plano de reestruturação em negociação com credores, a endividamento da companhia no período teria atingido 4,4 vezes. A Azul justificou o aumento da alavancagem devido à desvalorização do real em relação ao dólar e seus efeitos sobre a dívida.
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A Azul encerrou março com R$ 3,3 bilhões em caixa, redução de 19% em relação ao final do ano anterior, e uma dívida bruta de R$ 34,7 bilhões.
No trimestre, a Azul adicionou três aeronaves à sua frota, totalizando 184 aviões em operação até o final de março do ano anterior.
Fonte: CNN Brasil