A China critica veto europeu a empresas de saúde chinesas

A União Europeia pretende vedar que empresas do país asiático participem de licitações com valores acima de 5 milhões de euros.

04/06/2025 4h21

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(Imagem de reprodução da internet).

Disputa Comercial entre China e União Europeia

O Ministério do Comércio da China comunicou na terça-feira (3.jun.2025) que a restrição a empresas chinesas no setor de saúde em licitações na Europa é uma medida “discriminatória” e infringe as regras da OMC (Organização Mundial do Comércio).

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A declaração do porta-voz do Ministério chinês é uma reação a uma reportagem da agência de notícias Reuters que aponta que membros da União Europeia são favoráveis a impedir a participação de empresas chinesas de saúde em licitações acima de 5 milhões de euros por 5 anos.

Na Europa, essa ação pode ser implementada através do IPI (Instrumento de Contratação Internacional, em inglês), que regula a participação de empresas estrangeiras em licitações públicas no território dos países que compõem o bloco.

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De acordo com a perspectiva do governo chinês, a aplicação dessa proibição contrasta com o princípio da competição justa no comércio global. A China declarou que buscará mecanismos legais para salvaguardar os interesses das empresas do país.

O ministério afirmou que o mundo está sendo impactado pelas tarifas americanas e que a decisão da União Europeia em estabelecer uma nova barreira econômica vai intensificar o declínio do desenvolvimento global.

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Atualmente, a economia global enfrenta sérios impactos decorrentes do unilateralismo e do protecionismo. A China e a União Europeia, como grandes economias responsáveis, devem respeitar as regras da OMC, aderir aos princípios de justiça, transparência e não discriminação, afirmou o porta-voz do Ministério do Comércio da China.

Na quarta-feira (4.jun), o ministro do Comércio da China, Wang Wentao, reuniu-se com o Comissário de Comércio da UE, Maros Sefcovic. O encontro ocorreu como parte da agenda da Mini Reunião Ministerial da OMC, realizada em Paris. O governo chinês não divulgou se a questão da proibição de empresas em licitações europeias foi abordada.

Wang Wentao também se reuniu com a diretora-geral da OMC, Ngozi Okonjo-Iweala. Na ocasião, o ministro chinês solicitou que a organização aumentasse as restrições contra nações que aplicam penalidades comerciais isoladas contra membros da OMC.

Fonte por: Poder 360

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