A China formalizou uma reclamação à União Europeia em relação às sanções impostas a instituições financeiras
O governo chinês manifestou “profunda” insatisfação com a decisão do bloco de sancionar instituições do país.

O ministro do Comércio da China, Wang Wentao, apresentou nesta quarta-feira (23.jul.2025) um protesto formal à União Europeia pela decisão de aplicar sanções a dois bancos chineses por acusações de ajudar instituições russas a contornar bloqueios econômicos.
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O ministério declarou, em comunicado oficial, que Wentao realizou uma conversa “franca e profunda” por vídeo com o chefe comercial da UE, Maros Sefcovic, na terça-feira (22.jul) sobre cooperação econômica e comercial, além de outros assuntos que ambos os lados enfrentam.
A China já havia manifestado “profunda” insatisfação com as acusações da UE contra as duas instituições financeiras e se opôs às sanções unilaterais que não têm base no direito internacional.
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O pedido foi feito nas vésperas da 25ª Cúpula China-UE, quando os líderes do bloco europeu planejam pressionar a China sobre o fornecimento de terras raras e a guerra na Ucrânia.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, deve visitar Pequim na quinta-feira (24 de julho) para participar da cúpula. O presidente da China, Xi Jinping, e o presidente do Conselho Europeu, Antonio Costa, também estarão presentes.
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A questão da sanção econômica a bancos chineses deve ser abordada entre os líderes, juntamente com o fortalecimento das relações em relação às tarifas comerciais impostas pelos Estados Unidos a seus parceiros comerciais.
Fonte por: Poder 360