O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Lin Jian, afirmou nesta quinta-feira (5.jun.2025) que o governo chinês garantirá os interesses dos estudantes chineses que forem removidos de programas de intercâmbio na Universidade Harvard devido à suspensão de seis meses anunciada pela Casa Branca.

Lin Jian não detalhou o que a China está estudando para possibilitar a entrada de estudantes em universidades americanas, mas declarou que a política de Donald Trump (Partido Republicano) prejudica a imagem e a reputação dos Estados Unidos perante outros países.

A cooperação educacional sino-americana é mutuamente benéfica. A China sempre se opôs à politização dessa cooperação. As práticas do lado americano só prejudicam a imagem e a reputação internacional dos Estados Unidos. A China salvaguardará firmemente os direitos e interesses legítimos dos estudantes e acadêmicos chineses no exterior.

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Lin Jian foi interrogado por jornalistas acerca do decreto de Trump que limita a entrada nos EUA de cidadãos de 12 países, incluindo Afeganistão e Irã. Declarou que a China acompanha as decisões da Casa Branca e que o intercâmbio de indivíduos constitui uma prática de cooperação entre todas as nações.

O porta-voz do governo chinês também comentou sobre a votação da SEC (Comissão de Valores Mobiliários dos EUA) que solicitou pareceres públicos sobre possíveis novas regras para empresas estrangeiras listadas em bolsas norte-americanas.

A organização alegou que as companhias chinesas estão se beneficiando da divulgação menos rigorosa de informações aos investidores. Lin Jian declarou ser mais uma tentativa dos Estados Unidos de prejudicar empresas estrangeiras e ignorar o princípio do livre mercado.

Os Estados Unidos devem observar o princípio da concorrência leal, interromper a politização de questões econômicas e comerciais e assegurar um ambiente de negócios justo, equânime e isento para empresas de todos os países, incluindo as chinesas. A China tomará as medidas necessárias para proteger firmemente os direitos e interesses legítimos das empresas chinesas.

Fonte por: Poder 360